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sexta-feira, 14 de novembro de 2014
Lembrei-me do 'namoro' com um par de sapatos
6 comentários:
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gostei deste bocadinho e sobretudo da ideia de que o José «estava a fazer um balanço da sua vida desde que chegou ao Porto». É , com certeza, um balanço muito positivo :)
ResponderEliminar!! Lembro-me bem da sapataria!
Muito obrigado pelas suas palavras. De facto, tudo passa e nada fica, mas algo muito indelével ficará na nossa memória, mesmo que magoe relembrar. Todavia, no 'meu tempo' de jovem também havia coisas muito boas e pessoas adoráveis e que, talvez, não eram 'descartáveis' como são hoje em dia.
ResponderEliminarO tema "as pessoas serem «descartáveis» hoje em dia" dava pano para mangas...
ResponderEliminarquando fazemos apelo ao passado, este surge-nos como nós o queremos ver no presente. daí que as memórias sejam, no presente, orgânicas, ainda agentes capazes de (nos) transformar. concordo com a colateral crítica à nossa entrada no euro, que foi, na minha opinião, um erro histórico. a partir daí, caro José, não o posso seguir. É que nos idos anos 50, muita gente passava à frente dessa mesma sapataria senão descalço, muito mal calçado.
ResponderEliminarabraço,
José Ricardo
De facto, assim era. Havia muita gente quase descalça. E muita dela multada em vinte e cinco tostões ao atravessar em frente à Estação de S. Bento. Fortunadamente, nunca andei descalço.
ResponderEliminarHoje o país está inundado de sapatos chineses e os portugueses não estando com os pés ao laréu, têm que descalçar um gigante par de botas.
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