Lê-se e custa acrer...
É frequente ouvir-se que grande parte dos bens, em género ou
numerário, doados e enviados para países africanos acaba por ir encher os
bolsos de entidades oficiais corruptas,
nunca chegando aos necessitados a quem se destinavam.
Mas o caso que acabo de conhecer, pelo JN, que roupas no
valor de mais de 200 mil euros entregues a uma instituição de solidariedade,
supostamente destinadas à Guiné, estavam a ser vendidas numa loja improvisada,
por uma mulher que se diz pertencer à dita instituição, é realmente demasiado
escabroso, sobretudo se até estiver envolvido um padre de 79 anos!
Amândio G. Martins
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