Uma semana com expectativas,
quando o verão começa a preparar a bagagem,
em que tudo fica menos extremado,
e as condições gerais do mundo suavizam.
Um calor que agora se aceita melhor,
uma luz que já não encadeia, menos amarela, purificada de partículas suspensas que sujam o ar.
As brisas sem chegarem a ventos, refrescam os finais de dia.
Neste final de verão,
as bombas ainda não caíram, nem morreram inocentes.
Há palavras, poucas mas há, que ainda podem decidir tudo.
E tudo, por exemplo mais que suficiente, pode ser,
Que amanhã seja de novo um dia assim,
na paz do cair do pano no lusco-fusco,
a pensar nas coisas da vida que não gostaríamos ter de viver.
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