Então, com
tantos aditivos de vários graus e todos os excessos de permeio, à noite vê-se o
que de dia não se enxerga.
E a
brutalidade, e a estupidez colectiva, e a degradação social? Tudo isso anda de
mãos dadas nas noites em que tudo (de mau) pode acontecer.
E a culpa é de
quem? É precisamente do fruto do desregramento social em que a sociedade,
eivada de todos os vícios, mergulhou, em que marginais da pior espécie e outros
faunos se acham impunes nas noites do vale tudo.
E as seguranças
privadas o que fazem? Tratam da sua vidinha, salvam a sua pele, batem em quem
podem, enquanto o sol dorme.
E a segurança
pública onde está? Está onde não deveria estar, mas, se aparecer, é maltratada
como se fosse um vulgar delinquente: apanha nas trombas com qualquer um, tanto
de noite como de dia.
José Amaral
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