Nem durante as tão propaladas ‘obras de Santa Engrácia’, nem
até ao dia de ontem alguém pensaria em tal repasto ser comido onde repousam os
nossos mais ínclitos egrégios avós.
A culpa não foi do imberbe irlandês fundador do referido
certame, mas sim de quem expôs às selfies, às risadas de ocasião, aos arrotos
de tantas goelas, o local máximo para a última morada de quem, ao seu mais alto
nível vivencial, honrou a Pátria.
Portugal, em que maus representantes nos impingem estar na
moda do efémero e ser mais in entre todos os ins, não pode dar-se ao desfrute
de tudo alienar e arrendar para continuar a manter o ceguinho, custe o que
custar.
Nós, simples cidadãos, sentimo-nos envergonhados com o que
se passou, pois, qualquer dia, a belíssima Torre de Belém poderá vir a dar
lugar a uma discoteca para turista ver.
Haja vergonha na cara e decoro no que se faz, para não nos
transformarmos numa feira da ladra por qualquer preço.
José Amaral
Comparado com isto, só a Polícia a interromper os velórios e a levar os cadáveres em sacos grandes de plástico. Este governo, apesar das restrições da UE, nomeadamente no quase fanatismo da limitação do deficit, tem-se portado bem. Depois, nestes "pormenores", é elefante em loja de porcelanas. Acabei agora o mandato na Junta de Freguesia, reuníamos o Executivo ( que, como sabem, é o Governo da Freguesia) às quintas-feiras, fazíamos o balanço da semana, projectávamos a próxima e delineávamos estratégias. Dr. António Costa, vá assistir a uma reunião destas!
ResponderEliminar...amigo Amaral, só é pena reagirmos ao 15ª repasto à fartazana, num local onde só há ossos!
ResponderEliminarDe facto, amigo 'mouraria-mouraria', nunca pensei que no referido monumento, repouso de gente de tão elevada estirpe, se fizessem festejos com regadas almoçaradas e jantaradas à luz de velas.
ResponderEliminarOs arrotos têm sido tantos, que, nas tumbas, os pobres indefesos servidores pátrios, se revolveram com nojo do que têm observado.