quarta-feira, 15 de novembro de 2017

O TER E O SER

Realmente parece que não viemos ao mundo para o ser, para nos realizarmos, para nos elevarmos. Parece que viemos para o ter, para a competição, para a guerra. É a velha questão da propriedade, da posse. Propriedade é roubo!- bradava o velho Proudhon. O apego às coisas, ao dinheiro em vez do despojamento dos anarquistas e de Jesus. A tendência para a acumulação de bens, de poder, de dinheiro. A inveja, a intriga, a guerra, em vez do amor, da liberdade, da fraternidade. Parece que aqueles que dizem que o homem é intrinsecamente mau têm razão. Apesar de tudo, não o acho. Apesar de tudo, tenho esperança no homem livre, numa sociedade livre. Mas, para tal, talvez não baste o recurso à palavra e à rua...

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