Em relação à
Raríssimas, verdadeiro caso de polícia, só nos interrogamos como foi possível
serem-lhe atribuídos pelo Erário Público, nos últimos anos, qualquer coisa como
5 milhões de euros, quando tantas IPSS vivem todos os dias com o credo na boca,
a fim de manterem a sua acção social, em que nada lhes é dado e tudo lhes é
exigido?
E quantos
milhares de voluntários todos os dias prestam relevantes serviços ao seu
semelhante sem nada receberem em troca, enquanto alguns figurantes travestidos
de boas pessoas recebem milhares de euros/mês?
A ex-líder da
Raríssimas, o ex-secretário de Estado, e o senhor Ministro do Trabalho,
Solidariedade e Segurança Social, devem explicar muito bem como têm
desempenhado os papéis para que foram investidos, pois isto não pode mais ser
encarado como ‘a casa da mãe joana’.
Também sabemos
que as forças mais à esquerda consideram as IPSS e suas congéneres de acção
social como um produto ideológico de direita, pelo que, nesse sentido, havia de
acabar-se com todas elas, contudo não se pode meter tudo no mesmo saco, pois é
abismal a quantidade das instituições que tudo fazem pelo bem dos mais
carenciados, apesar de alguns maus exemplos.
José Amaral
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