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sexta-feira, 1 de dezembro de 2017
Água engripada
Água engripada
- Reforça-se a certeza, de que de Espanha, não nos chega, "nem bom vento nem boa água". O cumprimento mínimo dos caudais que de lá correm até à nossa secura séria, está garantido, diz-nos a Ministra do Ambiente, Tejerina. E por via oral atestou, que não dá para mais. Teremos que saber medir toda a água que por cá passa, e não desbaratá-la a lavar a garganta. Ela sabe do que "orá-la". Apresenta uma agradável hidratação, ao contrário do barbudo ministro português, Matos, que não assusta com a sua voz, meia engarrafada, meia rouca, quando se faz ouvir. Ambos têm consciência da extrema seca que nos greta e preocupa. Mas a água nasce nos montes de Castela, e os espanhóis nunca foram uns mãos largas, nem fonte aberta, e só libertam aquela de que não precisam, mesmo se algum Acordo ou Convenção os obriga a regar os nossos campos, e a encher os rios lusitanos, escrupulosamente. Aponta-nos o caminho, em jeito de conselho. Temos que, em vez de copos, construir barragens que retenham caudais suficientes para as épocas de crise, se não, só temos inundações de jacintos. Afinal, de Espanha, ainda chegam orientações de gestão da Natureza e da coisa pública, e a isso chama-se, cooperação e boa vizinhança. O nosso ministro encaixou, com certeza. No entanto reconhecemos, que tal generosidade, não dá para realizar, bom casamento. Tenhamos ao menos a esperança, de que o "alvarinho não perca para o la rioja", já que não há boda, e que o vírus AH3 perigoso, que nos ameaça, não se venha a chamar - gripe espanhola. É que para pior, já basta assim!
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