O número de pessoas assistidas por IPSS que estiveram "uma vez ou outra" sem comer durante um dia inteiro aumentou de 18% para 26% entre os anos 2014 e 2016. Dos 1466 inquiridos, 46% admitiram que "às vezes" não têm dinheiro para comida até ao fim do mês, revelou um estudo da Universidade Católica.
A Universidade Católica revela ainda que duas em que cada três famílias apoiadas por instituições de solidariedade social têm rendimentos mensais líquidos inferiores a 500 euros, sendo que o desemprego está presente em 47% dos agregados.
Em cerca de metade das famílias, a pessoa que mais contribui financeiramente não tem instrução ou tem apenas o primeiro ciclo do Ensino Básico, e somente 5% possuem um grau superior.
Ou seja, depois da austeridade fascista de Passos Coelho, e apesar das melhorias introduzidas pelo governo PS, apoiado pelo PCP e pelo BE, o capitalismo mantém-se bem vivo em Portugal. As situações de pobreza, miséria e sem-abrigo são gritantes enquanto os filhos dos Amorins e dos Belmiros nadam em milhões, enquanto os políticos corruptos sobem e enchem os bolsos, enquanto o homem médio compete pelo dinheiro, pelo lugar, pelo estatuto.
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