A economia
portuguesa nunca esteve tão boa. Vai de velas enfunadas e com odres que jamais
assim estiveram tão cheios.
Dá para tudo:
para o descongelamento de carreiras; para elevar os salários médios e altos;
para almofadar ainda mais as reformas mais gordas. Enfim, melhor estragava.
O consumo,
esse, está a aumentar; os bancos estão a emprestar para lá do admissível, mas a
retoma como está a caminho da estratosfera, é sempre a bombar nesta bendita
prosperidade de sonho.
Mas, no meio de
tanta euforia despesista e quiçá ultra capitalista, no meio desta abastança
existe algo de muito grave que pode fazer ruir tanto farto viver e tanto
dinheiro a distribuir por todos aqueles que já mais têm.
Falamos dos 713 000
trabalhadores que vivem ‘acima da média’, porque ganham o salário mínimo
nacional, que se consubstancia no ‘maior gasto’ que esta bendita economia de
luxo diz não conseguir aguentar.
Não brinquem
connosco, porque um dia o tiro pode sair-vos pela culatra.
José Amaral
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