Através do seu director de
produção, a Autoeuropa na sua mensagem de Natal, em dezembro passado, valorizou
os bons resultados positivos obtidos no final de 2017, acrescentando que os
mesmos são fruto «do trabalho muito bom» feito por «toda a equipa da
Autoeuropa».
Face ao reconhecimento da boa
prestação laboral dos seus cerca de cinco mil trabalhadores, não deixa de ser
incompreensível a dificuldade que a administração tem colocado na satisfação de
justas pretensões, na imposição dum horário que provoca descontentamento e que
falseou o diálogo sério com os trabalhadores e os seus representantes.
As reivindicações sindicais
colocadas à administração para ultrapassar o diferendo existente, são que a
adesão a novo horário seja voluntária, quem aderir tenha mais 250 euros por
mês, que o sábado seja remunerado como trabalho suplementar, um aumento
salarial mínimo de 50 euros a partir de Setembro de 2017, que o salário mínimo
na fábrica seja de 770 euros e que as pausas de trabalho passem de 7 para 15
minutos para «prevenir o surgimento de doenças profissionais e contribuir para
a melhoria da produtividade».
Se a mensagem de Natal da
Autoeuropa não foi de circunstância, é possível a satisfação ou aproximação aos
justos anseios dos trabalhadores.
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