Este blogue foi criado em Janeiro de 2013, com o objectivo de reunir o maior número possível de leitores-escritores de cartas para jornais (cidadãos que enviam as suas cartas para os diferentes Espaços do Leitor). Ao visitante deste blogue, ainda não credenciado, que pretenda publicar aqui os seus textos, convidamo-lo a manifestar essa vontade em e-mail para: rodriguess.vozdagirafa@gmail.com. A resposta será rápida.
domingo, 6 de maio de 2018
À Mãe, que sofre uma exploração infame mas não vira a cara à luta para que não falte o pão na mesa.
À Mãe, covardemente ameaçada por um qualquer "piedoso" cristão, de perder o seu posto de trabalho, quando revela que vai dar vida a um novo ser.
À Mãe, que ao dar vida a esse novo ser, fica irremediàvelmente debilitada.
(mudando de agulha)
Debilitada e dependente.
E nós? Qual é o nosso papel, diante de tamanha grandeza?
Irrelevante, digo eu.
Escudamo-nos em conceitos ultrapassados ( porque mesquinhos), de pretensa superioridade.
Sexo-forte. Barão. Chefe de família.
Na realidade, apenas damos um empurrão...
Gastrosexualmente falando, nós só damos o molho.
José Valdigem
5 comentários:
Caro(a) leitor(a), o seu comentário é sempre muito bem-vindo, desde que o faça sem recorrer a insultos e/ou a ameaças. Não diga aos outros o que não gostaria que lhe dissessem. Faça comentários construtivos e merecedores de publicação. E não se esconda atrás do anonimato. Obrigado.
Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.
E quantas vezes esse "esguicho" é material contaminado, multiplicando no mundo os tarados e imbecis!...
ResponderEliminarMas, das coisas bonitas, reproduzo um poema de Teresa de Calcutá, que o jogador de futebol André Silva dedica a sua mãe, através do JN:
"Ensinarás a voar; mas não voarão o teu voo; ensinarás a sonhar, mas sonharão o teu sonho; ensinarás a viver, mas não viverão a tua vida; ensinarás a cantar, mas não cantarão a tua canção; ensinarás a pensar, mas não pensarão como tu. Porém, saberás que cada vez que voem, sonhem, vivam, cantem e pensem, estará a semente do caminho ensinado e aprendido".
Os meus caros companheiros de escrita "bloguista" estão muito laudatórios para as Mães ( no que os acompanho ) mas... muito cáusticos com os Pais! "Molho"? "Esguicho"? Então não "sobra" nada de mais para nós que ajudamos a fazer os filhos, os amamos e... amamos as Mães deles?
ResponderEliminarSobra, sim senhor. Apesar da fraca participação no processo de fabrico duma criatura, o nosso amor pela mesma, é tão grande como o da Mãe. O que não deixa de ser curioso.
EliminarRepassando isto para a área cinematográfica, elas são o produtor, o realizador, o actor principal, tudo. Nós, pouco mais do que um figurante. E às vezes acidental.
E muito importante esta "auto-flagelação" para nos redimirmos de muita coisa ruím...
ResponderEliminarÉ como diz o meu amigo Adélio Serra: ora bom, ora bom...
Eliminar