- De todas as demissões que se conhecem, entre todos os intervenientes que se encontram à frente dos vários Organismos no árduo e complexo combate aos incêndios, nesse vil e criminoso mar de chamas que inundaram as matas e florestas pelo país fora, uma pergunta está há muito por fazer e a precisar obter resposta. O país todo se interroga, e quer saber quem é e o que faz, Jaime Marta Soares, entre outros, personagem omnipresente, que já quis ser doutor. Sujeito polémico, agarrado aos lugares que ocupa, quer a presidente de assuntos clubistas que participam na Liga da Bola, quer a presidente da Liga dos Bombeiros, e certamente a outras ligações e “apoiares” na sua autarquia. O homem, com ares de sabichão e de autoridade, aonde quer que emita opinião, não se faz rogado, e de cada vez que se pronuncia, expele fogo. Comporta-se como um verdadeiro incendiário, e inamovível. Transmite a ideia calorosa, de que no lugar que ocupa, acima dele só ele. Para além das ocupações que exerce, o país mais nada sabe do que ele é capaz, e até se lhe deve algum fogacho de respeito, pela actividade desenvolvida, para além da sua acrescida condição, de fósforo e gasolina. Talvez seja nesta posição, com capacete na lapela ou de leão ao peito, que ele revele a sua existência, que assusta quem o elege e o mantém, que lhe permite a arrogância com que sempre se atira às labaredas de qualquer projecto que apareça para solucionar o drama que leva à morte e semeia a desgraça, e deita abaixo gente credível. O homem, de barbas rebeldes, enverga a incompetência e ninguém o põe em causa. Ele próprio, entende, que a culpa de tudo que rebenta nas matas e nos relvados, é sempre do comandante de uma Autoridade de Protecção Nacional Civil, ou do outro presidente de um simples clube que resolve tudo com chutos nos casos quentes e de balneário. Dele, é que não. No entanto já há muito que se encontra em fora de jogo, e a pedir substituição no lugar aonde se aquartela e mama sem recorrer a mangueira ou carro de combate. Por que é tão temido, se nunca ninguém o viu sequer soprar, para apagar uma fogueira?*
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