Detesto tanto eufemismos como adoro trocadilhos.Mas como não sou perfeito, este título acaba por ser uma mistura do que gosto e não gosto. Há dias assim.
A razão é um título do PÚBLICO de hoje: "Menos bébés e mais casamentos (porque será que a escrita de "bébés" me é dada como um erro ortográfico?). Fico a saber que o ano de 2017 mostrou que se casou mais ( percentualmente, mais pelo civil que pela igreja) mas nasceram menos crianças dentro do casamento que fora dele, tendo decrescido o número total de nascituros.
Sabendo que António Costa elegeu o problema demográfico como uma das centralidades da moção que levará ao congresso do PS, não posso deixar de sorrir com a sentença dada pelo especialista em geografia humana (uau!) Jorge Malheiro que diz: "é urgente passar das propostas de incentivo á natalidade para as acções". Eu diria apenas: vamos lá "actuar" (!) mais, mormente dentro do casamento que é o sítio onde o "truca-truca" deve mostrar resultados e não somente prazer! Conselho eufemístico? Trocadilho? Tanto faz, o que é preciso são....acções!
Fernando Cardoso Rodrigues
terça-feira, 1 de maio de 2018
1 comentário:
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São os imigrantes que, mesmo com pouco ou nenhum desafogo, que é o que por cá se pede para ter mais meninos, ainda vão equilibrando a média de nascimentos...
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