PÚBLICO 07.05.2018
Necessitamos de transparência
Estivemos, tantos de nós, demasiado convencidos nos
primeiros 20 anos pós-25 de Abril de 1974 que poderíamos alcançar uma
verdadeira Democracia no nosso país, com o empenho de quase todos, com
transparência.
Mas, nos 20 anos seguintes, foram-se esquecendo os primeiros
20 e tudo foi ficando desregulado, cada um tentou fazer o melhor por si e por
si mesmo, implicitamente esquecendo os outros e que havia tantos deveres a
assumir.
Quase só ficaram “os” direitos!
Os reguladores continuaram sempre a existir mas a fazer cada
vez menos a sua incumbência.
E houve uma fase, parece que estamos noutra, há quem lhe
chama de “bolha”, em que nos achámos ricos, algo que em nós é cíclico desde o
ouro do Brasil.
Gasta-se o que se tem, não tem e nunca terá.
Quando chegou a crise, começou tudo a correr mal e tudo se
foi tapando por uma manta curta.
Assim, tudo se vai
destapando ora à esquerda, ora à direita, mas essencialmente ao centro.
E fica-se sem entender quem fez o quê, envolvendo pessoas
que foram sendo consideradas acima de todas e quaisquer suspeitas.
Augusto Küttner de Magalhães,
Porto
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