Há uns tempos a esta parte tomamos conhecimento da
existência de uma empresa portuguesa de aeronáutica – a Hi Fly –, que é líder
mundial no aluguer de aviões de grande porte.
E pelo que nos foi mostrado, a referida Hi Fly tem o maior
avião do mundo – o Airbus A380 –, que pode transportar até 800 passageiros.
Isto é, é um autêntico paquete com asas.
O referido super avião aterrou em 23/7/2018 no Aeroporto de
Beja, que só tem visto pousar moscas, quando o entupido Aeroporto de Humberto
Delgado, ex-Portela, em Lisboa, já há muito que rebentou pelas costuras,
entupindo todos os acessos.
Como alternativa, longe vai e bem a Base da Ota, que nunca
bateu a bota com a perdigota no tocante a estudos pouco claros e muito duvidosa
quanto à área circundante, muito cobiçada pelo mundo imobiliário em obter
rapidamente elevadas mais-valias.
Agora, algumas carolas voadoras querem a todo o custo, para
além de problemas ambientais, que Montijo seja a opção ao vespeiro voador de Lisboa.
E por que não o Aeroporto de Beja, se já está mais que apto
a receber aeronaves de grande calado, tendo excelentes vias de acesso?
Os ‘donos deste país’ que se sucedem uns aos outros sempre a
pensar que só Lisboa é que é o país, mudem rapidamente de bússola e verifiquem
que há muito mais Portugal para lá de Lisboa, tanto a norte com a sul.
E já agora, lembrem-se também que muito perto de Beja temos
o mega porto de Sines, que pode ser o grande pólo dinamizador da nossa
periclitante economia, bem como a porta de entrada da e para a Europa.
José Amaral
Ora aqui está uma boa proposta. Melhor, duas. O aeroporto de Beja que tem estado efectivamente às moscas e o porto de águas profundas de Sines que está a anos luz do aproveitamento de todas as suas reconhecidas e enormes potencialidades. Como os decisores políticos não devem nem sequer saber da existência do "Voz da Girafa", veja lá amigo Zé, se consegue publicar a sua boa sugestão noutro espaço com mais visibilidade. Para já, fez bem publicá-la aqui.
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