Parafraseando a colunista Helena Matos, o Bloco quis proibir a Marine Le
Pen de falar na Web Summit e acabou por conseguir. Dei-me à paciência de ler
umas dezenas de comentários feitos em bom inglês, todos de jovens portugueses,
provávelmente do BE, à excelente comunicação do responsável pelo Web Summit de
Lisboa 2018, Paddy Cosgrave. Ao contrário deles, que nos anos 60 do século
passado nem sequer existiam, eu conheci o que eles chamam de
"fascismo" de Salazar, porque o vivi. E conheci, por testemunhos
directos, o fascismo autêntico de Hitler e o social-fascismo de Stalin e
Brejnev. Ao proibirem Marine de discursar na WS, o BE está a utilizar a
estratégia de Salazar e de qualquer outro regime ditatorial ou totalitário, ou
seja tudo o que fôr contrário à sua política é reaccionário e
"fascista". Salazar e a sua polícia política, defendia, "ou és
por nós, ou és contra nós". Essa é a mais simples e completa definição de
totalitarismo que conheço. Ao que julgo saber, Marine Le Pen não é nenhuma
criminosa, jamais foi condenada por crime de sangue, ou outro que não de
opinião no seu país. Por isso aqui o BE quer criminalizar a opinião política
contrária á sua "verdade política". E isto ainda quando eles são
apenas aspirantes ao poder. Agora imaginem só um segundo o que seria se eles
fossem um governo maioritário. Com um PR do BE, um PM do BE, um PGR do BE. Só
por imaginar isto senti um verdadeiro susto!
Afinal dizem-se democratas e não passam de totalitários, como os outros que
eles criticam.
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