Frivolidades...
Afirmam-se pretensiosamente diferentes, fora da caixa, não
alinhados com a vulgaridade geral; vai daí que aquela “demoiselle” que lidera a
extrema-porcaria francesa não devesse ter qualquer entrave a vir ao nosso país
vender o seu peixe podre.
Na actualidade espanhola, como resposta à questão colocada
pela jornalista do canal televisivo “La Sexta” sobre que pensava do documento
que três ex-altas patentes militares assinaram em favor de Franco e contra a
remoção dos seus restos do “Valle de los Caídos”, defendendo que Franco foi um
grande de Espanha, não o facínora que tentam fazer crer; outro ex-militar, José
Ignácio Dominguez, presidente do “Forum Milícia e Democracia”, afirma que
Franco não só foi tudo o que os democratas e familiares dos milhares de vítimas da ditadura dizem, como
foi também um militar medíocre.
Para além de concordar com o que diz quem defende a remoção
dos restos do ditador, que nenhuma democracia no mundo homenageia um seu
inimigo, Ignácio Dominguez lamenta que o regime democrático não tenha
conseguido envolver os militares na sua filosofia; e apontou Portugal dizendo que Salazar,
contemporâneo e amigo de Franco, não só não tem nenhum mausoléu como está
simplesmente enterrado numa aldeola de Santa Comba Dão, onde só alguns poucos
sabem onde fica a sua tumba.
Portanto, desmascaremos as frivolidades de quantos se
divertem com questões desta natureza; se essas múmias que tanto mal fizeram à
humanidade ainda têm quem lhes preste homenagem, pois estes que o façam entre
si, mas não caiamos na asneira de lhes dar algum relevo, tempo de antena ou
abrandar a vigilância...
Amândio G. Martins
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