Datará do século XIX a
construção da capela do Senhor de Além, em substituição de ermida que existia
no mesmo local, na margem esquerda do rio Douro, em V.N.Gaia, entre as pontes
de D. Luís e do Infante.
É lamentável o estado de
completa degradação em que a mesma se encontra, para além também de património
artístico do seu interior, tudo agravado de ano para ano, sem que nenhuma
entidade se preocupe com tal.
A capela será propriedade do
Episcopado do Porto, mas naturalmente que o município de V.N.Gaia e também a
junta de freguesia de Santa Marinha terão uma palavra a dizer.
A empresa Douro Azul teve um
projecto para construir uma unidade hoteleira junto ao local, onde se encontram
ruínas de hospício e posteriormente uma fábrica de louça. Nesse projecto estava
a condição de recuperação da capela do Senhor de Além e espaço adjacente.
Entretanto a empresa desistiria da iniciativa em meados de 2017, por sucessivas
divergências com direcções, regional e geral, ligadas ao património cultural, sobretudo
quanto à volumetria considerada excessiva.
O projecto de recuperação das
encostas do Douro a partir da Ponte D. Luís, anunciado pela câmara municipal de
V.N.Gaia, avaliado em 10 milhões de euros, com participação governamental e
fundos comunitários, é omisso quanto à situação da capela do Senhor de Além.
Quem acode à capela do Senhor
de Além?
Já escrevi sobre o assunto, que é degradante para a autarquia gaiense, mas que fazer?
ResponderEliminarQue é degradante para a autarquia gaiense e não só. Da Sé do Porto, os representantes da Igreja também contemplam tão mau exemplo de conservação de uma das casas do Senhor Jesus Cristo.
ResponderEliminarEste comentário foi removido pelo autor.
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ResponderEliminarIncomoda o silêncio sepulcral do episcopado, da câmara e da freguesia. Também não se compreende que o projecto de recuperação ds encostas do Douro, tão badalado pelo autarca-presidente gaiense, ignore a capela do Senhor de Além.
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