Este blogue foi criado em Janeiro de 2013, com o objectivo de reunir o maior número possível de leitores-escritores de cartas para jornais (cidadãos que enviam as suas cartas para os diferentes Espaços do Leitor). Ao visitante deste blogue, ainda não credenciado, que pretenda publicar aqui os seus textos, convidamo-lo a manifestar essa vontade em e-mail para: rodriguess.vozdagirafa@gmail.com. A resposta será rápida.
quarta-feira, 8 de agosto de 2018
O que respiguei (de triste) do que li e ouvi hoje
1- O governo de Itália aprovou uma lei que elimina a obrigatoriedade de vacinar contra o sarampo, as crianças em idade escolar. Isto no país da UE que teve, nos últimos dois anos, mais casos da doença. E sabendo-se que, para interromper a cadeia de transmissão, é necessário que esta segunda dose cubra 95% das crianças. Conclusão: a extrema direita também nos quer "matar", para além de outras, com uma "arma biológica" ( que é isto senão isso?).
2- A CP , o ano passado, só gastou cerca de 27% do orçamentado. E, este ano, ainda só vai nos, mais ou menos, 18%. Conclusão: o descalabro que se tem vindo a passar, negado (!) pelo secretário de Estado, é fruto de cativações "suicidas". Por ordem de quem? Suspeito que pelo presidente do Eurogrupo. E tenho pena, muita pena...
3- Um estudo publicado na Nature Human Behavior e realizado numa população boliviana com características "caçador- recolector" (lá muito para trás...), constata que a violência doméstica tem (também) uma razão evolutiva. Que é epigenética ( ambiental, senso lato) e não genética. E resulta do exercício de poder do macho para.... aumentar a natalidade. Conclusão: parece que nem mesmo com "porrada" ou similar, as coisas se conseguiram cá em Portugal pois há poucas crianças a nascer e. só nos sete primeiros meses do ano já morreram 16 mulheres por violência doméstica.
Fernando Cardoso Rodrigues
4 comentários:
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Esse jornal, do qual o senhor parece gostar tanto, aparece-me como uma amostra de insanáveis contradições; dá espaço a colunistas que nada têm a ver com a "ideologia" da empresa que o financia, que a mim me parece estarem a ser usados como elementos meramente decorativos. Sabendo-se que dá prejuízo, a senhora que, ao que consta, tudo tem feito para o segurar assumiu agora o lugar de topo da companhia, o que certamente lhe dará mais margem para continuar a ser o seguro de vida do jornal
ResponderEliminarNão acha que o comentário que faz é um bocado "ao lado" daquilo que escrevi? Além de não respigar somente do jornal (1 e 3), também o fiz da RTP (2) - a que , mal, não atribuí a pertença - o que de lá retirei foi uma simples notícia e um artigo sobre uma publicação científica ( aos quais juntei "conclusões" minhas). Todo o seu comentário foi sobre outro assunto, não foi? Quanto ao PúBLICO, de que "tanto pareço gostar", é um bom jornal, de que ora critico ora elogio conteúdos e atitudes, de que relevo a falta de provedor. Diz-me o Amândio Martins que dá voz a colunistas que nada têm a ver com a "ideologia da empresa? Os quais só têm efeito decorativo? Pois se é precisamente essa uma das principais razões para eu "gostar" dele! Pelo que dizem e pela abertura plural do jornal! E, não acha que está a ser injusto, quer para esses que os escrevem, quer para connosco que os lemos com exigência de análise?... Só uma palavra sobre Paula Azevedo: se ela gasta o dinheiro dela com a manutenção do PÚBLICO, antes isso que esbanjá-lo em "Ferraris"! Egoisticamente, EU posso lê-lo...
EliminarHá incongruência, tem toda a razão; acontece que passo às vezes por aqui a sobrevoar os textos e o comentário que fiz tinha por base outra ideia, que me ficou do que o senhor tinha dito do novo director do "Público", mas escrito noutro lado. Todavia, o que escrevi é mesmo o que penso desse jornal, cuja frequente mudança de direcção me sugere que tem dificuldade em acertar na linha que pretende; de resto, ainda há pouco o Dr. Fernando aqui disse que o dono forçou a demissão do sub-director e que o director, não concordando, demitiu-se também. E isto parece-me uma demonstração clara do "quem paga manda"...
ResponderEliminarVolto aqui porque, talvez "sugestionado" pelo nome do irmão, chamou "Paula Azevedo" à nova presidente executiva do Grupo Sonae, que na verdade se chama Maria Cláudia Azevedo...
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