Pensei
que depois de sermos eliminados do Campeonato do Mundo, ou, na pior
das hipóteses, depois do fim deste, tivéssemos um intervalozito.
Enganei-me redondamente! Gramá-mos as análises e comentários de
todos os restantes jogos até ao fim da prova. Depois, pensei,bolas! Finalmente vamo-nos ver livres de futebol por uns tempos. Supunha eu
que fosse até agora. Ou seja, até quando começasse o campeonato
nacional. Voltei a dar com os burrinhos na água. Não me lembrava
das transferências e dos jogos de apresentação dos novos plantéis.
E o exército de comentadores/analistas que proliferam em tudo o que
é rádio, televisão ou jornal, continuou a moer-nos o juízo. A
menos que fechemos os olhos e tapemos os ouvidos. Acrescentar ainda
a tudo isto, a interminável novela Bruno de Carvalho/Sporting e os
jogos dos torneios da Europa.
Sem
pretender fazer outras comparações com o tempo da outra senhora,
salvo seja, do botas, agora, a seca de futebol ainda é muito maior.
É que, antigamente, era só ao Domingo. Agora, é praticamente todos
os dias, todo o ano, sem intervalo.
Não
é a modalidade em si, o futebol, que está em causa! Quem é que não
gosta de ver um bom jogo de futebol ou de participar numa peladinha?
O que está em causa, é o aproveitamento que dele fazem, para
alimentar protagonismos, audiências, muitas carteiras, e para
desviar a atenção do povo para coisas bem mais úteis para a sua
vida.
Francisco
Ramalho
Corroios,
11 de Agosto de 2018
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