Vou confessar uma enorme ignorância minha: pensei que a pena de morte já tivesse sido totalmente proscrita do ideário da igreja católica! Talvez aí no período do papado de João Paulo II. Soube agora que isso só vai ser feito pelo empenho do Papa Francisco. Dirão alguns: mais vale tarde que nunca (embora também haja os que chamarão "nomes" àquele...). Será verdade, mas nunca deixa de me impressionar as duas noções de tempo que a Igreja reivindica para si: um, muito longo para mudar, e outro, muito curto, para "dar leis" e tentar mandar ou influenciar. Com linguagem esotérica "explicativa" como método de eleição. Exemplo? Pois, aí há uns 20 anos, um cardeal português da cúria ( José Costa?), numa entrevista ao Expresso, disse que não respondia a nada sobre a Inquisição e hoje outro bispo de Roma escreve livros sobre ela. Será que os tais dois tempos serão somente... o tempo escolhido como "conveniente"?...
Termino com (mais um) elogio ao Papa Francisco. Aquilo que era tão óbvio para qualquer cidadão civilizado, religioso ou laico, desaparece como já devia desaparecido desde os primórdios: NÃO total à pena de morte! Não há "mas nem meio mas", não há condicionantes, desaparece do catecismo e... ponto final!
Fernando Cardoso Rodrigues
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