Estamos em pleno mês de Agosto. Os emigrantes são sempre
bem-vindos. As aldeias alvoroçam-se. Há alegria a rodos e a boa disposição
dispara em todas as direcções, pairando nos ares todos os contentamentos, por
agora.
As festas são mais que muitas, com o religioso e o profano à
mistura. É uma fusão que o povo apelida de ‘arrebimba o malho’, em que os copos
estão sempre cheios e o porco no espeto não pode faltar.
Entretanto os palanques difundem música para os bailaricos,
e a malta dança no terreiro da aldeia até às tantas.
Esquece-se a dura vida campesina passada nos socalcos
ardentes dos vinhedos, ou noutros pesados afazeres do campo.
Todavia, a cultura, por esta e outras bandas é muitíssimo
pouco cultivada, a não ser, lendo os panfletos dos supermercados, bem como os programas
das muitas festas populares, alfobres da ocasião.
José Amaral
Sem comentários:
Enviar um comentário
Caro(a) leitor(a), o seu comentário é sempre muito bem-vindo, desde que o faça sem recorrer a insultos e/ou a ameaças. Não diga aos outros o que não gostaria que lhe dissessem. Faça comentários construtivos e merecedores de publicação. E não se esconda atrás do anonimato. Obrigado.
Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.