sábado, 18 de agosto de 2018


Terra finita


Em noites de Lua-Nova
Há beleza nas estrelas;
Mas sonho ver uma prova
Que a Terra se renova
E não quer ser uma delas.


Só que as grandes multidões
Procuram é divertir-se;
No turbilhão das emoções
Esquecem as obrigações
Ninguém pensa corrigir-se.

Dispenso bem tal beleza
Que já não me traz perigo;
Mas dói ver que se despreza
Esta terra indefesa
Do homem seu inimigo.

Enfrento sempre os demónios
Quando eles apoquentam;
Dou que fazer aos neurónios
Não dou valor aos encómios
Se por nada os  intentam!


Amândio G. Martins



Sem comentários:

Enviar um comentário

Caro(a) leitor(a), o seu comentário é sempre muito bem-vindo, desde que o faça sem recorrer a insultos e/ou a ameaças. Não diga aos outros o que não gostaria que lhe dissessem. Faça comentários construtivos e merecedores de publicação. E não se esconda atrás do anonimato. Obrigado.

Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.