Terra finita
Em noites de Lua-Nova
Há beleza nas
estrelas;
Mas sonho ver uma
prova
Que a Terra se renova
E não quer ser uma
delas.
Só que as grandes
multidões
Procuram é
divertir-se;
No turbilhão das
emoções
Esquecem as
obrigações
Ninguém pensa
corrigir-se.
Dispenso bem tal beleza
Que já não me traz
perigo;
Mas dói ver que se
despreza
Esta terra indefesa
Do homem seu inimigo.
Enfrento sempre os
demónios
Quando eles
apoquentam;
Dou que fazer aos
neurónios
Não dou valor aos encómios
Se por nada os intentam!
Amândio G. Martins
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