Ignorância que mata...
Penso que qualquer pessoa que não seja destituída tem, à
medida que se vai desenvolvendo fisicamente e tomando consciência do mundo que a
rodeia, obrigação de adquirir competências que lhe permitam sobreviver e
defender-se; e custa a crer que ainda morra gente em Portugal asfixiada por monóxido
de carbono porque leva para o quarto de dormir, revelando chocante ignorância,
uma braseira rudimentar para aquecer um espaço fechado.
Todavia, é raro o ano em que, quando o tempo arrefece para
níveis muito baixos, não haja gente a morrer desta forma; no mais recente caso
a notícia refere um casal de emigrantes em férias de Natal, a quem o frio da época
induziu a cometer a fatal imprudência.
E um homem com quarenta anos já pertence a uma geração que
teve acesso mais facilitado a uma instrução que lhe permitisse saber que uma
braseira em espaço não ventilado consome o oxigénio indispensável à vida; além
de que, sendo emigrante, já andou por outras terras onde podia, se quisesse,
aprender muita coisa importante...
Amândio G. Martins
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