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terça-feira, 11 de junho de 2019
Nos meus tempos de juventude, a "malta" delirava com Beatles, Stones, Pink Floyd, etc.
Tudo o que saísse dessa área, era parolice, indiscutivelmente.
Agora dou comigo a apreciador de cantares ao desafio, concertinas e grupos de bombos.
Ainda ontem, vindo de Sistelo, parei naquela lindíssima avenida junto ao rio, nos Arcos de Valdevez, onde aos domingos ou feriados se juntam grupos de cantadores que nos enchem a alma de alegria.
Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades. Ou talvez porque não tenho "saco" para ouvir aquela coisa a que chamam música, que dá pelos nomes de hip-hop, rap e outras variantes.
Zé Cachadinha vai a enterrar amanhã, em Ponte de Lima, mas deixou seguidores. A minha homenagem.
José Valdigem
3 comentários:
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ResponderEliminarFoi uma família de tasqueiros de feira e cantadores e penso que, com a morte do Zé, a quem há poucos anos tinha morrido um sobrinho que o seguia, mais ninguém da tribo toca e canta; o patriarca tornou-se famoso com a frase-convite que usava para atraír clientes: "Entrem na barraca do Cachadinha; garanto-vos que é melhor entrar aqui do que Reino dos Céus"!
O sobrinho é o Pedro? Também já se foi?
ResponderEliminarÓ Valdigem, olhe que nem me lembro se o rapaz de chamava Pedro; vi-o algumas vezes em dueto com o tio mas não eram gente com quem convivesse. Mas sei que, depois de uma noitada de cantorias e tigeladas de "verdasco", foi encontrado morto de manhã pela família em casa...
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