Este blogue foi criado em Janeiro de 2013, com o objectivo de reunir o maior número possível de leitores-escritores de cartas para jornais (cidadãos que enviam as suas cartas para os diferentes Espaços do Leitor). Ao visitante deste blogue, ainda não credenciado, que pretenda publicar aqui os seus textos, convidamo-lo a manifestar essa vontade em e-mail para: rodriguess.vozdagirafa@gmail.com. A resposta será rápida.
quarta-feira, 5 de junho de 2019
O seu a seu dono!
- Quando algum saloio ia para a tropa e por lá perguntavam-lhe de onde era, e sendo ele de Penafiel por explº, logo respondia que era do Porto, julgando com isso ganhar algum prestígio(!). Acontece que agora que morreu a militante do CDS e ex-mandatária de Freitas do Amaral em tempos recuados, e autora de meia centena de obras literárias, só se ouve da boca de pretensos leitores, o título de uma - "A Sibila". A maioria nem sabe o sinónimo de tal palavrão. Mas adiante. Até o presidente da Câmara do Porto, engasgado diante da TV, querendo dar ares de "Agustinanismo" nomeou o único trabalho da autora que lhe rendeu algum lucro e apreço literário, "A Sibila", e talvez porque o leu à pressa, ou quando o livro fazia parte da leitura obrigatória no Secundário, ou o teve que comprar para os filhos lerem. Até escritores de cartas também só nomeiam este título, e suspeito que também só passaram por ele nessa mesma ocasião. Tal como o Rui Moreira, alguns que se pronunciam para ter espaço nos jornais, só "sibilam", e esbarram num erro, como o tal que foi à tropa que dizia ser de onde não era, e escrevem que Agustina Bessa-Luís era de Amarante. Ora acontece que a autora da Direita política e "conservadora nos abraços elitistas", e pouco lida, excepto por obrigação escolar, era de Vila Meã, que pertence ao concelho amarantino, do Conselheiro António Cândido, com direito a estátua na praça, e de outros homens da Cultura, como Pascoais e Amadeu. Se levarmos a sério o que Marcelo, PR disse no adro, que ela está feliz com a homenagem prestada pos-mortem, e eu suponho que ela estaria mais feliz e contente entre os vivos com palavras soltas e as suas roseiras, também estaria feliz se dissessem o seu verdadeiro lugar de origem do seu nascimento. Creio que a escritora prezava a verdade. Ela aqui fica sem mais fantasia!*
-*(hoje, 06.06 no DTK-trcdº)
1 comentário:
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Eu, quando estive na Guiné em missão de soberania, quando me perguntavam de onde era, 'brincando' respondia: - sou da metrópole!
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