Este blogue foi criado em Janeiro de 2013, com o objectivo de reunir o maior número possível de leitores-escritores de cartas para jornais (cidadãos que enviam as suas cartas para os diferentes Espaços do Leitor). Ao visitante deste blogue, ainda não credenciado, que pretenda publicar aqui os seus textos, convidamo-lo a manifestar essa vontade em e-mail para: rodriguess.vozdagirafa@gmail.com. A resposta será rápida.
quinta-feira, 7 de novembro de 2019
Falemos de álgebra
5 comentários:
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Concordando consigo em que o fosso de desigualdade económica ( penso que é nessa que está a pensar, com tudo o que acarreta) é tenebroso e curial, discordo de si ao trazer à colação os " movimentos de rua" como expressão da luta pelo fim ou atenuação do dito fosso. Tomando como exemplo dois dos mais "badalados" - Hong Kong e Catalunha - vejo
ResponderEliminarprimordialmente, no primeiro, uma luta pela liberdade, "tout court", ameaçada e, no segundo, uma luta pela "identidade". Como se vê essas, iso é outra coisa, agora que as motivações primeiras são as que apontei, parece-me ser verdade.
Mas olhe que, como diz o "outro", isto anda tudo ligado...
EliminarO "outro", nestes casos exemplificados, diz mal...
EliminarE as misturas "imiscíveis" não resultam bem...
Com todo o respeito pela sua assertividade, a minha opinião é que estas realidades não são tão “imiscíveis” como isso. Como também dizia um “outro”, “não existe liberdade sem igualdade”.
EliminarDe qualquer modo, bastará lembrarmo-nos apenas das manifestações dos “maillots jaunes”, do Chile e do Brasil (as mais “visíveis”, entre muitas outras) para que o corpo do meu texto não seja deitado ao lixo por eu ter referido um “elemento comum” a todos os movimentos de rua que diariamente presenciamos. Consigo perfeitamente perceber ligações sociológicas entre todas estas contestações, embora admitindo que as causas mais próximas e evidentes das de Hong Kong e da Catalunha sejam as que o Fernando referiu. Mas sem esquecer nunca que o escopo era o aprofundamento das desigualdades e não as causas próximas ou remotas de manifestações localizadas aqui ou ali. Por tudo isto, aceitando a crítica, mantenho a generalização que fiz, talvez abusivamente à luz de outros critérios. É que, como também afirmei no texto, as coisas podem não ser totalmente explícitas.
Respeito. Nao somente "porque sim" mas também porque o seu último comentário explicita muito melhor o seu pensamento.
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