sexta-feira, 22 de novembro de 2019

Polícias e mulheres assassinadas

O título pode parecê-lo, mas não é minha intenção associar uma coisa a outra. Somente por pura conveniência de escrita o faço, para não vos maçar muito com dois textos, mais a mais num tempo em que, significativamente, o diálogo no blogue se torna raro e seja mesmo invectivado. E até as visualizações caiam a pique.
Feito o prólogo, vamos à polícia e à manifestação de ontem em Lisboa. Diz-se que foi ordeira e parece que sim. Só que o "gestinho" - para uns bacoco, para outros intencional - da mão da "supremacia branca", deitou tudo a perder ( a ganhar, para "eles"...), mais ainda quando entrou em cena o deputado do "Chega", André Ventura. Vindo de dentro da "Casa" que por fora se barricou. O senhor que se licenciou, com dezanove valores, na Universidade Nova e se doutorou noutra Universidade da Irlanda que, curiosamente, está ainda umas centenas de lugares acima nos "rankings", com uma tese que antagoniza as ideias de extrema direita que agora (?!) defende. Cito isto porque nos diz= que o homem é inteligente ( até de mais...) e tem escopo a atingir. Os métodos são asquerosos, mas isso que lhe(s) importa? O "Movimento zero" lá vai "cantando e rindo" no meio, mas comandando, dum processo de reivindicações dos agentes de segurança, que me dizem ser justas.
E agora as mulheres assassinadas. Este femicídio, no âmbito da violência doméstica, tem números assustadores ( para mim e para a imensa maioria das pessoas): 531 nos últimos quinze anos e já 28 no ano corrente. Senhores "machões iluminados", rejubilem! Pobres "psicopatas freudianos", vistam uma camisola branca, façam o gesto do que dizem somente significar "tudo fixe" e dispam os "enfeites" de justos democratas convencidos, com que querem ocultar ( ou já nem isso) o conteúdo de "homúnculos"" com escrita bocageana!

Fernando Cardoso Rodrigues

1 comentário:

  1. Terem aceitado e aplaudido aquele figurão diz um bom bocado do nível da grande parte daqueles elementos das forças de segurança para quem, pelos vistos, tudo serve; e ouvi duma "senhora" grevista estas palavras: "Eu venho de Viana, lá do olho do cú do mundo, mas não podia faltar"! Enfim, a razão que possam ter fica bastante diminuída quando abrem a boca e se revelam...

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