PÚBLICO 17.11.2019
Espanha
Os espanhóis, nestas quartas eleições em quatro anos, só conseguiram
fazer subir a extrema-direita, tudo o resto foi ainda muito pior.
E agora, ou fazem um governo de “centrão”, PSOE e PP, ou não
formam governo e o país continua à deriva, com a Catalunha a aproveitar a trapalhada
do “Brexit” para baralhar ainda mais “o esquema”.
É mau, muito mau, e espera-se que haja algum bom senso dos dois maiores
partidos.
Nós, por cá, temos de nos acautelar, para não ficarmos em alguns aspectos ingovernáveis.
O PS teve maioria para “formar” , mas tem de ter apoios para
conseguir governar.
Claro que há uma outra muito grande — e importante — diferença entre
Portugal e Espanha: cá temos o Presidente da República sempre presente, que dá
a cara, que aparece, quer exercer a sua influência.
Em Espanha, um pouco como no país do “Brexit”, isso não acontece,
dado serem mais figuras decorativas as que
ocupam o lugar de mais alto representante da nação.
Augusto Küttner de Magalhães,
Porto
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