Predadores
Nem sentimos a falta
de músicos
Na bela orquestra da
Natureza
A tal vai a estéril
avareza
Como se por cá
fôssemos únicos...
Uns meros ocupantes
abúlicos
Em tempo de terrível
incerteza
Já só olhamos a cama
e mesa
Como desalmados seres
lúbricos.
Quanto mais
demorarmos a perceber
Que é mau o que
andamos a fazer
Mantendo
irresponsável desleixo;
Sendo a espécie mais
predadora
Não teremos para
aonde ir embora
Quando tudo saltar
fora do eixo!
Amândio G. Martins
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