quinta-feira, 7 de novembro de 2019

Marcelo quer abrigo!

- Marcelo descobriu que os "sem-abrigo" apareceram de ontem para hoje. Ao fim de 45 anos, desde Abril de 74, o presidente deste destapado e roto país, que encheu-se de famintos e esfarrapados e que Marcelo ao deparar-se agora com tal realidade, voltou a pegar nos sapatos do pai, como o fazem as crianças a brincar com os sapatos da mãe, a armarem em adultos, e sai à descoberta do fenómeno mais que sabido e bem à vista, mesmo na sombra da noite. Não vai só. Leva parte do staff, e com luvas brancas para não conspurcar as mãos, e a higiene manda, distribui numa noite aquilo que devia estar garantido aos pobres, durante a vida. Marcelo de Sousa, Presidente da República, já foi responsável em outros cargos, e pelos vistos, só por estas governações do PS e no poder tremido, é que deu pelos sem-abrigo. E vai daí, com direito a repetição, reclama, ao governo do António Costa, como o não fez a anteriores responsáveis, e aos cofres do Estado e às manobras do Centeno, que saque de lá umas quantas ajudas e umas mantas quentes, um chá de cidreira, e distribua pelos indigentes de rua, como ele anda de vez em quando e com o Natal à vista, a fazer. Se Mário Soares, foi apelidado de, "fixe", Marcelo merece ser o "compincha". Ele não "oferece" pão sem cozedura, saído do forno dos contribuintes. Só que no meio disto tudo, sobra sempre muito farelo do pacote demagógico, que o mesmo é dizer, paleio azedado, e para ficar até que outra fome nos visite e dê connosco entre o cartão e a luz duma montra, pela noite escura e pelo frio dentro. Estas acções merecem destaque, imagem e discurso. Os media encarregam-se disso!*

-*(in DNmrª.07-11)
                                          

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