O cinismo e o paternalismo
políticos, com que os enviesados
novembristas de 1975 nos têm
impingido sobre a correcção do
25 de Novembro pelo «desvio»
do 25 de Abril, é uma
afronta demagógica! Aquela
data não foi, não é e jamais será
a reposição do espírito do 25 de
Abril. O inverso está à vista e 44
anos depois o darwinismo social
instalado é miserável!
É curioso, durante os três dias que
se seguiram após a paragem do
coração do iluminado, José Mário
Branco voltou-se a escrever e falar
em profusão de valores caros ao 25 de Abril,
pelos quais o Zé Mário sempre se bateu,
como a Liberdade, Igualdade e Fraternidade
bem como todos os democratas amantes
do progresso e do bem da Humanidade!
O CDS, temendo que o Chega o
canibalize, chegou-se à frente e propôs
homenagear a sinistra data do 25 de Novembro
na Assembleia da República e toda a direita
aplaudiu, incluindo alguns direitistas do PS.
Salvou-se Isabel Moreira que votou contra.
Nem políticos da destra nem comentadores
estipendiados nem jornalistas orientados nem
politólogos profissionais conseguiram ainda explicar
porque é que no 25 de Novembro de 1975, o Povo não
saiu à rua em explosões de alegria, mas sim manteve
silêncio sepulcral, que já indiciava no que viria a
acontecer, o enterro do 25 de Abril!
Não quisemos o social-imperialismo
soviético nem o imperialismo
americano... Mas este teve a primazia, com a benção do
'menchevique', Mário Só-ares de socialismo...
Vítor Colaço Santos
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