As finanças do País vão bem e recomendam-se. Muito à custa da expectável melhoria da vida dos portugueses, trata-se do resultado de uma escolha entre os belos défices orçamentais que se vão conseguindo, merecedores dos encómios dos senhores da finança internacional, e o bem-estar dos cidadãos, que não merece a apoteose de ninguém, a começar pelos próprios interessados. Tudo estaria muito bem se, depois de se melhorar a vida quotidiana das pessoas, nas suas vertentes fundamentais - saúde, educação, transportes -, os nossos governantes se preocupassem com a redução da dívida pública. Mas não é assim. Elaboram-se os orçamentos anuais, faz-se com que os números batam certinho e, depois, não se cumprem, cativando os dispêndios não ao que é necessário, mas sim ao que é academicamente conveniente. Todos os dias ouvimos notícias de que um serviço público (ou mais) emperrou por falta de pagamentos a fornecedores, de pessoal, de equipamentos e consumíveis. Não, assim não pode ser, sobretudo porque, como é visível e apregoado, o Estado tem dinheiro. Não se devem dar motivos a que a direita se encrespe na comunicação social a proclamar que, com serviços privados é que é bom. Mais que não seja, porque não é.
Este blogue foi criado em Janeiro de 2013, com o objectivo de reunir o maior número possível de leitores-escritores de cartas para jornais (cidadãos que enviam as suas cartas para os diferentes Espaços do Leitor). Ao visitante deste blogue, ainda não credenciado, que pretenda publicar aqui os seus textos, convidamo-lo a manifestar essa vontade em e-mail para: rodriguess.vozdagirafa@gmail.com. A resposta será rápida.
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