domingo, 24 de novembro de 2019


Perdoa-me, Luís Vaz...


...O desplante de ir buscar à tua obra magna apoio para congratular um compatriota que, em terras de Vera Cruz, “por obra valerosa se vem da lei da morte libertando”; e faço-o porque ele próprio te citou, para fazer frente à “enveja” com que se esforçam por diminuír o seu trabalho:

“Cessem do sábio grego e do troiano/ As navegações grandes que fizeram/ Cale-se de Alexandre e de Trajano/ A fama das vitórias que tiveram/ Que eu canto o peito ilustre lusitano/ A quem Neptuno e Marte obedeceram/ Cesse tudo o que a Musa antiga canta/ Que outro valor mais alto se alevanta”!

E aqueles mentecaptos que rejubilam com as derrotas de compatriotas no estrangeiro devem estar a passar por momentos horríveis; e as tascas de ”malamuerte” aonde vão buscar inspiração para as excreções mentais com que infectam espaços públicos devem ter esgotado a bagaceira bruta com que se encharcaram para atenuar a dor de burro....


Amândio G. Martins

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