Quando os cargos devem ser temporários...
Como disse o Costa, vai um grande alarido por causa da substituição do presidente do Tribunal de Contas, em fim de "comissão de serviço", barulho que a mim também me parece contaminado pelo frenesim da luta política, além de lançar sobre o substituto, quem quer que ele seja, o labéu de facilitador da corrupção; no mais, estou totalmente de acordo que as pessoas não se eternizem nos cargos, pelas mais diversas razões e, sobretudo, para dar a conhecer novos valores porque, em República, não pode haver insubstituíveis.
Quanto ao argumento de que o dinheiro que está previsto chegar, vai aguçar o dente aos que enriquecem em negociatas fraudulentas – passe a redundância – de que não tenho muitas dúvidas que acontecerá, o importante é que sejam financiados projectos de importância escrutinada e credível, de gente com passado impoluto, e acompanhados no seu andamento, prestando contas logo que concluídos; de facto, não é deixando passar muitos anos às tramóias, depois que Inês é morta, que se poderão corrigir anormalidades...
Amândio G. Martins
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