Profissionalismo pelas ruas da amargura...
“A sorte protege os audazes”, diz a divisa de uma unidade militar de “elite”, e às vezes também os incautos, direi eu, como agora aconteceu no acidente do metro em Lisboa, em que só por milagre não se deu ali uma tragédia com muitas mortes a lamentar; e é assombroso ficar a saber-se que a Câmara de Lisboa entrega as suas obras à superfície a empresas que não se preocupam em saber o que pode estar abaixo do solo que perfuram nem, pelos vistos, o Gabinete Técnico da autarquia se preocupa em fiscalizar o que é feito, fornecendo diagramas de tudo o que está por baixo.
Há muitos anos, ainda na fase em que tentava aprender a viver, precisando fazer um buraco numa parede, já não recordo bem para quê, peguei no berbequim e vai de furar, até que levei com um “estouro” no focinho que me fez deixar caír a máquina e eu próprio fiquei assarapantado por uns bons minutos; a broca tinha cortado um cabo eléctrico que por ali passava dissimulado, incidente que me serviu de aviso até hoje, que nunca mais voltei a fazer tal coisa sem me certificar do que poderá estar escondido por dentro da argamassa...
Amândio G. Martins
Uma belíssima parábola...
ResponderEliminarObrigado pela sua apreciação...
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