Ali mesmo, ”á mão de semear”...
Lê-se no JN que os portugueses regressam em força ao comércio de rua, recuperando um hábito de sempre, só quebrado quando a grande distribuição se multiplicou como cogumelos no outono em naves descomunais onde tudo se vende, oferecendo a “comodidade” de se poder ali adquirir tudo quanto fosse preciso para a boa gestão da casa, sem necessidade de cirandar por vários comércios.
Só que tudo muda com a pandemia, e o medo de ser contaminado no meio de multidões anónimas levou muita gente a procurar o que precisa na loja que estiver mais perto, aonde antes só iam para qualquer pequena coisa que de repente faltasse; alguns desses pequenos lojistas fecharam, outros fizeram de tudo para tentar remediar a diferença que lhes levava os clientes para os mastodontes, até descaracterizando as lojas com alterações radicais no “layout”, mas muitos mais souberam manter-se sem grandes alterações, centrando o esforço na oferta personalizada de produtos de melhor qualidade e mais frescos, estando agora a colher o resultado da sua perseverança, porque toda a sua vida estava ali...
Amândio G. Martins
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