O trio profissional que sustenta o Serviço Nacional de Saúde:
assistentes operacionais, enfermeiros e médicos têm de estar
motivados e serem melhor remunerados, nomeadamente os
médicos para que não desertem para a medicina privada...
São formados, sobretudo, com o dinheiro dos contribuintes e
após o mínimo de permanência no serviço de saúde pública
transferem-se para os hospitais particulares, já que não auferem
salários condignos nem há vontade política em mantê-los num
regime de exclusividade. Os hospitais do SNS devem ter autonomia para
poderem ajustar profissionais através de contratos sem termo. Nenhum
médico pode sujeitar-se a ganhar mal e ao fim de 4 meses ir parar ao
olho da rua! Faltam assistentes operacionais e sem eles não há práticas
de assistência à saúde. Ponto. Têm salários míseros! A todos estes, que lidam com a covid deve-se atribuir um subsídio de risco. Neste conjunto de profissões hospitalares, o desânimo e a desmotivação acabam por ter efeitos quase tão nefastos como a covid-19! Não pode não deve e é contraproducente continuar a sangrar o SNS em benefício da medicina privada. Não faz sentido.
Se queremos conseguir inverter o caminho mortífero para onde o vírus nos quer levar, que se reforce o SNS com meios e com trabalhadores gratificados.
Vítor Colaço Santos
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