Da Grécia dizem-nos como se faz...
Fruto evidente da fraqueza e laxismo das democracias, que dão como adquirido o que nunca o está, permitindo aos seus inimigos os mais incríveis absurdos, têm florescido por todo lado os mais diversos grupelhos de cariz fascistóide, que depressa arrebanham grande número de seguidores, gente com a cabeça cheia de bosta e receptiva a todas as barbaridades que lhes queiram impingir.
Assim aconteceu na Grécia, país onde brotou tanta coisa boa para o mundo e a “democracia” se pronuncia exactamente da mesma forma que por cá; a coisa surgiu com um nome bem bonito – o nazismo também se chamava “nacional socialismo” - e conseguiu logo um grande número de aderentes e deputados no Parlamento, mas depressa mostrou nas ruas a sua face, intimidando, atacando e assassinando.
“Numa decisão judicial histórica, partido fascista considerado uma organização criminosa”, lê-se no JN; infelizmente, o que por cá vamos vendo é que o mesmo tipo de gente tem caminho livre para o que queira, abundante espaço mediático e até grupos organizados nas forças policiais; e é de temer que, se aqueles “zeros” do dito movimento não forem, em tempo útil, rigorosamente metidos na ordem, venhamos a breve prazo a sofrer as consequências de tal liberalidade...
Amândio G. Martins
Os nomes são, quase sempre, bonitos e até similares. Senão veja-se: Aurora Dourada, Sol da Humanidade...
ResponderEliminarE depois.... a Liberdade evapora-se!
Excelente texto, parabéns Amândio.
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