Fui durante grande parte da minha vida o poeta dos cafés. Era nos cafés que lia, estudava, escrevia e me encontrava com amigas e amigos, além de participar nas famosas tertúlias e lançamentos de livros. O "Piolho", o "Ceuta", o "Estrela", o "Aviz" e o "Candelabro" no Porto, "A Brasileira" e o "Astória" em Braga, o "Pátio" em Vila do Conde, o "Guarda-Sol" na Póvoa ou a "Confeitaria da Casa" em Vilar do Pinheiro. Agora já não vou tanto aos cafés, fico mais por casa. Não que tenha deixado de ler, escrever ou estudar. Mas penso que, até pelas circunstâncias actuais, estou a mudar de hábitos. No entanto, há livros meus que ficam marcados para sempre pelos cafés: "Á Mesa do Homem Só", "Saloon", "Um Poeta no Piolho", "Café Paraíso". E sabe-me sempre bem voltar ao "Piolho", ao "Candelabro", ao "Pátio" ou à "Brasileira".
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