A Direita rejubila com a recente desbunda do “venerando chefe de Estado”; e com as “premissas” que ele deixou para fazer deflagrar a “bomba atómica”, são de esperar novas “descobertas cabeludas” para continuar a minar a acção do Governo, porque a fome de poder daqueles desvalidos é tanta que lhes faz perder a noção dos limites; e a preocupação do seu afeiçoado na presidência em lhes agradar foi tal que, quando lembrou as dificuldades que ao Costa se têm deparado, teve o cuidado de sublinhar que não o dizia para ilibar o primeiro-ministro, que daquela vez até nem lhe estava a pôr nada a mão por baixo.
Como ao fim de cada dia me sinto cansado, porque o meu dia é sempre muito cheio de tarefas, quando o homem falou já estava na cama, que me deito sempre cedo – não abrindo excepções nem que seja para ver o Sporting - porque também gosto de me levantar cedo, pelo que da tal entrevista só vi alguns pedaços no dia seguinte e a interpretação que dela fizeram os comentadores de serviço na Antena 1, com uma senhora a dizer que foi mais uma manifestação do egocentrismo do presidente, e um seu colega do lado a dizer o contrário.
Como sempre, os do copo meio-vazio dizem que vai tudo de mal a pior, e os do copo meio-cheio que continuamos no bom caminho; eu interrogo-me como estaria a situação se tivéssemos tido a Direita a governar nestes últimos anos, com as vicissitudes que ao Costa puseram os cabelos brancos, de que não havia como fugir, e a conclusão a que chego, conhecidos que são os métodos deles, é que estaríam muito pior os mesmos de sempre, e muito melhor os mesmos de sempre...
Amândio G. Martins
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