A desfaçatez dos senhores dos grandes potentados da distribuição quer agora fazer crer que os artigos de primeira necessidade em que foram descobertas margens de lucro de 50%, como assegura a fiscalização económica, custam caro aos consumidores porque o Governo não lhes quer baixar o IVA, como se fosse aquela pequena margem para o Estado a responsável por aumentos tão escabrosos para o bolso deles; este é um argumento que cai pela base quando, por força da lei, são compelidos a publicar os resultados do exercício, ficando toda a gente a perceber como conseguem o mesmo milagre dos banqueiros, com muitos dos restantes negócios enfrentando todo o tipo de entropias.
Além dos exemplos que há de que a redução do IVA pouco favorece os mais necessitados, para lá dos que não precisam beneficiarem por igual, os exploradores das situações que mais prejudicam a gente em período inflacionário até as eventuais baixas de IVA aproveitam para ganhar mais aquele, aumentando os produtos na mesma percentagem, ficando claro que a situação só poderá entrar nos eixos com um acompanhamento atento de toda a engrenagem porque, como sempre, os que produzem os bens são tão explorados como quem os consome...
Amândio G. Martins
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