DA MISÉRIA PERPÉTUA
Ninguém protege a menina impúbere
Duma vida precocemente adulta
Da miséria que a isso catapulta
Ambiente desde sempre insalubre.
Haja quem acenda a luz que a ajude
Na escuridão em que se vê envolta
Dando à sua vida uma volta
Contra a submissão da falsa virtude.
Privadas das infantis brincadeiras
Tão cedo vendidas e prisioneiras
Esperam-nas obrigações indignas;
Impedidas de frequentar a escola
Bem cedo a prepotência as isola
No credo de religiões malignas.
Amândio G. Martins
Quem me dera ser crente: acreditar que depois da morte há um Céu há minha espera.
ResponderEliminarComo alguém já disse, há entre o Céu e a Terra mais mistérios do que pode imaginar a nossa vá filosofia...
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