terça-feira, 7 de março de 2023

O catolicismo apregoa compaixão mas não a pratica

A hierarquia da igreja católica fechou e fecha os olhos aos abusos dos clérigos pedófilos. A conferência de imprensa dos altos dignatários daquela crença trouxe-nos o inaceitável - continua a não saber nem querer lidar com o que apresentou a Comissão Independente para o estudo dos Abusos Sexuais de Crianças na Igreja Católica. O que ali os bispos disseram foi insultuoso para os católicos e, para os sem religião foi inqualificável! A devassa praticada à intimidade sexual nas crianças, já há muito que era do conhecimento da hierarquia, que silenciou e ocultou. Bispos que encobriram abusos sexuais, jamais devem permanecer na igreja. Estes altos responsáveis tendo um relatório e não lhe dando sequência e consequência, ao mesmo tempo dizendo que é preciso tolerância zero - é manifesta hipocrisia! Arvorando-se em campeões da compaixão, mas não pagando indemnizações às vítimas é flagrante contradição. É pecado. A única decisão a concretizar, até agora conhecida, é a feitura dum memorial às vítimas... estas não precisam de monumentos - exigem respostas concretas: apoio psicológico por técnicos não enfeudados à igreja e que sejam reparadas pelo mal que lhes fizeram em compensações monetárias. A igreja fala tanto em amor, pratique-o, satisfazendo os ofendidos. De que espera? O inimaginável rombo psicológico provocado, que até suicídios originou, não pode esperar!

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