Os juros da dívida sangram o erário público em 7 mil milhões de euros! Reestrutura-la e
renegocia-la é um imperativo patriótico. Não assumir já este significativo rombo (economistas
classificam-no como um roubo), com consequências negativas para os portugueses, ao nível das respostas por parte dos Serviços Públicos, é ausência de vontade política e submissão por parte dos decisores face à agiotagem! O espartilho da dívida, com obscenos juros cobrados, são também a origem do nosso empobrecimento geral, incluindo a Cultura.
O desmoronamento da União Europeia reflete-se nas desigualdades sociais e salariais. Há duas Europas. A do Norte rica, a do Sul pobre. União Europeia? Não!, dissemelhança europeia. Existe um medíocre conservadorismo ao nível dos seus líderes, cujas referências são o défice e a austeridade, em detrimento da resolução dos problemas das pessoas. Os povos vêm, inqualificavelmente, depois do ‘deus’ dinheiro! Os europeus também têm dado respostas relevantes a esta gente, abstendo-se significativamente nas eleições para o Parlamento Europeu.
A génese da União Europeia começou com a solidariedade, o humanismo e até a fraternidade.
Hoje, esta União Europeia descarta estes sublimes valores.
Pobre Europa! Para onde vais?
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