segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Cimeira do Clima

Praça da República, Paris 

Banalidades

Os meios de comunicação social todos os dias nos bombardeiam com assuntos importantes e nos esmagam com “temas” que nos vão entretendo e as banalidades do nosso dia a dia estão a tornarem-se rotinas.
Por exemplo: com muita frequência os Bancos e Empresas pedem aos clientes para converterem as suas consultas e facturas em “online” e assim pouparem papel… e depois complementam o apelo que com estas atitudes estamos a salvar árvores. Isto é verdade mas ainda há muitas pessoas sem ligação às novas tecnologias.
Mas depois enchem-nos as caixas de correio com “publicidade” – a maior parte todas as semanas, apelando a compras com preços especiais… e então agora já não estão sensíveis às árvores???
Neste pequeno exemplo há muitas banalidades que nos passam despercebidas. Aceitamos como rotina normal esperarmos pelo folheto do supermercado para ir comprar… Não estamos preocupados com as árvores porque há uma componente na feitura destes folhetos muito importante: dão trabalho aos que elaboram os preçários, às tipografias e até aos distribuidores destes papelinhos… e, entretanto, há lixo e muitos folhetos que vão parar aos contentores azuis.
Há uns que pensam que os preços deviam ter uma certa estabilidade e não andarem a mudar de semana para semana, mas assim não haveria curiosidade de saber o que está em promoção e as pessoas olhariam as comprar como uma zona cinzenta.
Já falei também nesta coisa dos apelos das TV do telefone, telefone… Se esta banalidade tem alguma veracidade todos os dias são entregues alguns mil euros o que ao fim de um mês, e de um ano são milhares… Mais uns extras nos fins de alguns programas e mais um carro de vez em quando. Até o governo continua a dar carros. Temos falta de empregos? Há pessoas sem esperança de estabilidade familiar? Vão-se entretendo com os finais dos programas dos telefonemas.      
Uns terão (?) milhares de prémios pelo gasto de sessenta cêntimos mais IVA e outros são esmagados com horários e exigências por uns salários que muitas vezes não chegam para pagar a casa onde dormem.
Quando chega a época natalícia multiplicam-se as iniciativas de “solidariedade” que mitigam ligeiramente esta banalidade de falta de empregos, de estabilidade, de esperança num futuro minimamente sonhado.

Afinal muito do nosso dia-a-dia é feito de coisas sem importância – as tais banalidades – que nos absorvem e aceitamos e nem damos por elas. E se nos propósitos para o próximo anos incluíssemos uma alínea de atenção à monotonia que nos querem impor e mesmo que nada possamos fazer pelo menos poderemos dizer: “sei que não vou por aí”.

Clotilde Moreira

O que fazer com este país


Este é o título do livro da autoria de Ricardo Paes Mamede, licenciado em Economia e Gestão de Ciência e Tecnologia.
Eu, vulgar cidadão, parco de ciência e sem grandes atributos académicos, roçando quase o analfabetismo, ao título do livro acima, assim acrescentaria e então ficaria ‘O Que Fazer Com Este País, e o mundo?’
Pois também vou ‘do pessimismo da razão ao optimismo da vontade’. Mas que temos de arrepiar caminho, lá isso temos, antes que seja tarde.
E agora está a acontecer – em Paris – mais uma cimeira mundial, acerca do aquecimento desmesurado e poluidor do Globo, o qual irá estoirar como um vulgar balão de criança, mesmo que seja pincelado de multicores.
Mas como o consumismo desenfreado não vai parar, um dia destes a nossa linda e azul casa global vai ‘para o maneta’.


José Amaral

Redução do IMI para quem tem filhos


Desde há algum tempo que tenho ouvido falar sobre o assunto, acerca da redução do IMI – ex-contribuição autárquica, a ancestral décima -. E, nesse sentido, penso estar incluído em tal situação redutiva, pelo que aqui vai a minha relação dos entes e afins, que deste casal – eu e minha esposa – fazem parte: três filhos, três netos, uma nora, dois genros, três gatos e uma cadela.
E tudo para além de outros faunos – caninos, felinos, porcinos e asados -, que minha mulher cuida e eu acolito.
Pelo que, tudo somado em despesas do orçamento familiar, vai para lá da conta.


José Amaral

ESTE CLIMA NÃO É DE CONFIAR



Está a acontecer e cimeira mundial do clima, numa cidade fortaleza – todas as cidades reconstroem agora muros , mas estão esburacadas como os queijos suiços.

O clima está agreste, imprevisível, de inesperadas tempestades, os chefes de todos – ou quase – os governos do mundo, têm que o pôr na linha.

Começa a cimeira da retórica,  poluição das palavras, que emitem tanto ou mais CO2 como o maior dos poluentes. A cumbre de pompa e circunstância, dos ditos gongóricos, ditos seriamente  fingidos, espertamente enovelados pelos discursos de assessores doutorados em escrita criativa.

Todos os discursos vão ser engalanados por flores de estilo e o seu impacto esgota-se na opinião pública, porque o mundo de hoje esgota-se na comunicação social, a única agenda .

Convidaram os ursos polares? Os rinocerentes? Os elefantes? Não. Esqueceram-se deles. Não falam, logo não discursam, logo não têm opinião.

Para grandes decisões, grandes lideres: os que se fazem ouvir.

Portugal representa-se, mas não leva conversa, não se inscreveu para conversar. Necessitamos tanto de pôr a conversa em dia nos temas do nosso quotidiano, para quê  perder  tempo com palpites que não se dominam?

Temos para oferecer uma mão cheia de linces amedrontados;meia dúzia de intervenções urbanísticas pouco “impactantes” (veja-se o caso de Albufeira) na orla marítima; a desertificação do interior - por cobardia dos autóctones, que não querem lá viver.

Assuntos desses, menores, que interesse podem ter numa grande e majestática cimeira mundial do clima?

Cá faz um calor em fins de Novembro que parece Verão. Ainda bem que é bom para o turismo. A chuva só molha, não faz falta.


Queremos lá saber dos linces, se nunca vimos nem vamos ver nenhum?

Mulher

Penso naquelas mulheres
Que, esgotadas de sonhos
Ainda tem dentro de si
Carinho...

Penso naquelas mulheres
que, maltratadas pela vida
ainda olham os filhos
sorrindo...

Penso em tantas mulheres,
que inventam tolerância,
que são donas de esperança,
repartindo-a...

Penso em "ti" em especial,
porque "fabricas" a força
com que preparas os filhos,
para um futuro melhor.

Na imensa sabedoria,
das coisas simples da vida,
ensinas-lhes um caminhar
tranquilo.

E quando enfim te aquietas
cansada desse labor,
adormeces na esperança
de um amanhã bem melhor.

A(s) esperança(s)

O que lerão a seguir será quase uma série de citações com conteúdo, mas também uma singela análise, pouco erudita mas prenhe de preocupações que são minhas, espoletada pelo que leio no nosso jornal e não só. Ambas relacionadas com a palavra “esperança” cujo único habitual significado “ponho em causa” naquilo a que poderemos chamar... somente bom sentido. Poderia também falar de duas outras aparentadas, o “heroísmo” e a “utopia”, mormente a última, mas o texto ficaria maçador.
Começo. E começo precisamente por quem me desencadeou a vontade de escrever: Jacinto Godinho e o seu texto “A morte da morte” em que associa o terrorismo islâmico, ou melhor, os mártires daquele, a uma “utopia que é também uma forma de medo... o medo de não serem merecedores da sociedade perfeita ou do reino dos céus” (sic)”. Substituam utopia por esperança e, direi eu, aqui está o parentesco que atribuo às duas. E, na citação que parafraseei, também estão “duas esperanças”: a laica, benévola e muito comum a todos nós, e a confessional, benévola ou não consoante a religião que se liga muito à recompensa (ora mais etérea, ora mais cheia de concupiscência) na vida eterna. Mas há ainda uma outra, fora do atrás dito e que será mais uma “desesperança”, já que é, quase em absoluto, antitética à que usamos comummente, e que nos conta a história de como ela nos foi enviada pelos deuses do Olimpo sob a batuta de Zeus e através da bela Pandora e da sua jarra cheia de castigos para com os humanos, punindo-os pelo atrevimento de Prometeu lhe ter roubado o fogo. Dizem os textos (Luc Ferry em A Sabedoria dos Mitos, Ed. Temas e Debates/Círculo dos Leitores) que a esperança permaneceu no fundo do funesto recipiente transportador, tornando-se assim não uma coisa boa, mas “uma tensão negativa, pois esperar é sentir uma falta, é desejar aquilo que não se tem e estar, por conseguinte, de algum modo, insatisfeito e infeliz, de tal modo que a esperança é mais um mal que um bem” (sic).
Dir-me-ão que elocubro, mas o que me bailava na cabeça foi confirmado com leituras recentes, exemplos das várias esperanças. Como amostra da esperança comum, nada melhor que os textos dos meus caros amigos Vítor Colaço Santos e Maria Clotilde Moreira nas Cartas à Directora (“A esperança está a chegar” e “Tempos de esperança”, respectivamente) de há dias. Igualmente, o texto de opinião, também deste mês, de José Vítor Malheiros intitulado ... “Esperança”. E bastou-me ler o Esperar contra toda a esperança, pequeno opúsculo de José Tolentino de Mendonça (Ed. Universidade Católica), para o tomar como exemplo da esperança católica que se dirige para o além (curioso o título escolhido pelo autor, que mostra bem a inteligência subtil do padre/poeta, ao quase dizer que ao humano vivo só lhe resta morrer para alcançar a dita, pois, até lá, chama-lhe caridade...). E fica-me sempre na mente a (des)esperança mítica que permaneceu no fundo da caixa de Pandora para nos angustiar sem o sabermos, pois até nos socorremos dela para nos “esperançar”...
Fica para o fim  o meu desprezo pela utopia/esperança dos mártires terroristas  a que Jacinto Godinho chama medo e eu apelido de nem sei bem o quê! Termino mesmo com a bem singela citação (mais uma) de Isabel Leal, psicóloga: “Estamos sempre em vésperas de futuro e desenvolveremos com ele uma relação a que chamaremos de esperança.” Como homem da modernidade, mortal como todos e racional, talvez seja a designação que mais aprecio.

Fernando Cardoso Rodrigues

Médico Pediatra

MORTE À TELEVISÃO!

A televisão vicia, hipnotiza, impede a reflexão. Segundo Jerry Mander em "Quatro Argumentos Para Acabar Com a Televisão", a TV transforma as crianças em "mortos-vivos", seres inactivos e sem poder de comunicação, que não sabem brincar, criar e nem sequer pensar muito claro. A televisão e agora os computadores. A televisão separa as pessoas do ambiente, separa-as umas das outras e dos seus próprios sentidos. O próprio raciocínio deixa de funcionar em pleno. Alguém comunica com a nossa mente e diz: 1) fique connosco; 2) viva as nossas imagens; 3) compre qualquer coisa; 4) esperamos por si amanhã. As gerações anteriores olhavam para a luz das estrelas, das chamas e do luar e não há dúvida que essas experiências despertam sentimentos preciosos. Tudo isso se perdeu. A televisão, com os seus programas imbecis da manhã e da tarde, com os seus concursos, com as suas telenovelas, com as suas vedetas cor de rosa, com o bombardeamento das notícias, constitui um veneno para o cérebro e para a alma. Está ao serviço das grandes corporações, das multinacionais, dos governos corruptos e fascistas e vai-nos lavando o cérebro. A televisão separa-nos do espírito livre, criador e torna-nos impotentes. Morte à televisão!

Com a TDT mais não se vê


Caros concidadãos - mormente os que habitam no meio rural -, não me canso de bradar cada vez mais a minha indignação contra o imposto nascimento da serigaita TDT – televisão digital terrestre -, em detrimento da morte quase abrupta da competente velha senhora TA - televisão analógica -, que se foi antes do tempo, pois prestava melhor serviço público do que a nova flausina.
‘Que a velha TA era obsoleta’, diziam os ‘filantropos’ DDAP – donos da difusão audiovisual em Portugal -; uma pura mentira.
‘Que a nova ia ter melhor som e superior imagem’, também nos impingiram tal ideia, mas a que preço?
Só que não nos disseram que era e é muito mais difícil de captar, que a maior parte dos descodificadores tem capacidade de captar cerca de mil estações, quando afinal, postas ao dispor do telespectador, são os mesmos quatro canais em sinal aberto, apesar de a TDT poder difundir o quádruplo das emissões que a TA difundia.
Assim, não seria mais dispendioso para os ‘donos deste quintal’, que a TDT difundisse 16 canais em sinal aberto.
Então, por que esperam para o fazer?


José Amaral

O peso do chumbo

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As reprovações, pela própria natureza da escolaridade obrigatória, são incompatíveis com um ensino de qualidade e um alto rendimento escolar. Esta é uma constatação de facto que não me tenho cansado de repetir ao longo dos últimos vinte anos. 
Por estranho que pareça, são precisamente as reprovações, na escolaridade obrigatória, que obrigam a que se aldrabem os resultados, se nivele por baixo e se inflacionem as notas. Com efeito, se os professores, com o nosso sistema de reprovações, fossem exigentes e atribuíssem as classificações de acordo com o nível de conhecimentos dos alunos, o insucesso e o abandono escolar atingiriam números impensáveis e inadmissíveis num país da União Europeia.
E o que é que se faz para fingir que temos um ensino exigente e de qualidade? Aldrabam-se os resultados e inflacionam-se as notas, com vista a transmitir a falsa ideia de que os alunos atingiram os objectivos. E como há sempre 20% de alunos que reprovam, isso ajuda a dar credibilidade à aldrabice.
Quanto aos 20% dos alunos que reprovam, por muito que custe ouvir, a verdade é que 99% destes alunos acabam por passar, por antiguidade, no ano seguinte ou dois anos depois, a saberem, em regra, menos do que sabiam no primeiro ano em que reprovaram e com a mesma nota dos que passaram por mérito quando eles reprovaram. Ou seja, sem nada fazerem, acabam por terminar a escolaridade obrigatória com o mesmo nível daqueles que sabiam muito mais do que eles. Ora, isto não só é absolutamente injusto e desmotivador para alunos e professores como faz com que as classificações atribuídas pelos professores não tenham qualquer relevância informativa.
Pelo contrário, se os alunos não reprovassem, as classificações atribuídas pelos professores poderiam reflectir o verdadeiro nível atingido pelo aluno a cada disciplina, permitindo dessa forma a qualquer pessoa (aluno, pai, professor, analista, empregador, ministro, etc.) interpretar os resultados, tomar medidas e extrair daí as consequências.
Neste caso, se um aluno quisesse terminar a escolaridade obrigatória com dez valores, não lhe bastava ficar sentado no seu lugar à espera que o tempo passasse, teria de trabalhar e de se esforçar para isso, caso contrário terminava com a classificação de 3 ou 4 valores.
Por outro lado, isso valorizava e credibilizava, inevitavelmente, os certificados de habilitações, evitava que os repetentes se amontoassem nas turmas à espera da sua hora de passar sem fazer nada e permitiria à ministra e à escola encaminhar e apoiar os alunos com classificações inferiores a dez valores, com vista à sua recuperação. 
É óbvio que o fim das reprovações na escolaridade obrigatória contará sempre com a oposição da esquerda socialista, porque são as reprovações que garantem o cumprimento de dois dos principais ideais da esquerda: o pleno emprego e a igualdade. O pleno emprego, na medida em que contribuem para dar emprego a mais 20% dos professores; a igualdade, porque obrigam a inflacionar as notas dos alunos que nada sabem (um aluno não pode ficar quinze anos na 1ª classe), fazendo com que a maioria dos alunos termine a escolaridade obrigatória com a mesma classificação, ou seja, nível 3 (três). 
 Maio de 2008

Retalhos da Imprensa Diária e por mim retocados


O tempo não pára
Diz-se que o tempo não pára. Logo, ainda bem que assim é. Por isso, a vida continua, nem que seja para levarmos o tareco à rua.

Mudar de nome
Li na ‘nossa’ remodelada NM que não haverá ‘ lugar mais comum em Lisboa do que a Ponte 25 de Abril’. E nada melhor do que o fotógrafo a fixar numa manhã de nevoeiro, sem querer saber que no ‘princípio’ ela se chamava Ponte Salazar.

O que dirá o novo Governo acerca disto?
Nem sempre o ser-se demitido é mau. Pelo contrário, até proporciona altas recompensas.
Se não vejamos: soubemos que Sérgio Monteiro, ex-secretário dos Transportes, vai banquetear-se com 30 mil euros mensais, para tentar vender o Novo Banco, pelo que gostaríamos de saber o que pensa o Governo acerca disto.

Os portugueses já estão a perder a cabeça
Soubemos que, para gozar o fim do ano à maneira, os portugueses estão a preferir neve e praia no réveillon, e que os destinos de sonho/realidade estão quase esgotados.
Não sabemos com que dinheiro, mas que o espavento já está a ficar de vento em popa, lá isso está!


José Amaral

Maldito governo! Que caia depressa!

Maldito governo! Que caia depressa, antes que o processo de Sócrates seja mandado arquivar!

Entre outros defeitos, é um governo aparentado com os de triste memória de Sócrates.

Não fiz parte daquela multidão de ansiosos que desesperaram com a lentidão de Cavaco nomear novo Governo. Eu desesperei por outra razão: como Cavaco raramente tem razão e frequentemente se engana, previ que ele se iria enganar e empossar um governo previsivelmente mau!

Foi o que aconteceu! Bastaria o facto das ligações a Sócrates para que eu lhe deseje vida muito curta. Mas há mais razões para isso: sobre a qualidade dos futuros Ministros, eu muito teria que escrever para demonstrar a sua mediocridade. Cito um exemplo, na forma de interrogação e de espanto: como ministro da cultura vamos ter um homem que à porta da cadeia de Évora enxovalhou um dos poderes do Estado de Direito, concretamente o ataque de João Soares à Justiça?! Que cultura vamos ter!

Muito mal acompanhados estão o PCP e o BE com este PS, eterno partido de direita mascarado de esquerda! Porque para ser de esquerda não basta defender a adopção "gay" e o casamento homossexual; é preciso combater a corrupção e ser muito justo na repartição da riqueza, matérias em que o PS não é de confiança.


José Madureira, Porto

A 30 DE NOVEMBRO DE 1874 - NASCIMENTO DE SIR WINSTON CHURCHILL



Resultado de imagem para 1874 - Nascimento de Sir Winston Churchill

A 30 de Novembro de 1874, nasce no Palácio de Blenheim, em Woodstock, Oxfordshire, Sir Winston Leonard Spencer-Churchill, foi um político conservador e estadista britânico e historiador britânico, famoso principalmente pela sua actuação como primeiro-ministro do Reino Unido durante a Segunda Guerra Mundial, tendo sido primeiro-ministro britânico por duas vezes. Por ocasião do 90º. Aniversário do seu nascimento o Diário de Lisboa escreve: “O seu nome tem significado universal e, em toda a parte, se invoca como um símbolo. Sem ele, seria diferente o destino dos povos”. Nesse dia natalício, Sir Winston Churchill recebe um número “record” de 60.000 telegramas, cartas e bilhetes com votos de felicidade. Faleceu a 24 de Janeiro de 1965, em Londres, Reino Unido.

domingo, 29 de novembro de 2015

A excelência e a diferença

TERRA-DE-NINGUEM_-_Capa_large.jpg
Era bom que os nossos governantes, deputados e comentadores compreendessem uma coisa óbvia: a academia de futebol do Sporting só consegue excelentes resultados porque pode seleccionar os melhores praticantes a nível nacional. Porque, se fosse obrigada a receber todos os praticantes do concelho de Alcochete e a aguentá-los lá até aos juniores, os resultados não seriam os mesmos. Com efeito, por muito boas que sejam as instalações, por muito bons que sejam os treinadores, por muitos treinos que tenham, não se consegue fazer um Figo ou um Cristiano Ronaldo de um “perna-de-pau”. Sem matéria-prima não há resultados. O mesmo se passa nas nossas escolas.
As pessoas, em geral, e as nossas elites, em particular, confundem escolaridade obrigatória com a obrigação de ir à escola. São duas coisas completamente diferentes. A escolaridade obrigatória, ao contrário da obrigação de ir à escola, impõe que a escola se adapte ao tipo de alunos que recebe de forma a ser capaz de dar resposta às suas necessidades e capacidades. Na escolaridade obrigatória, não pode haver objectivos antecipadamente fixados. Os objectivos têm de ser fixados tendo em conta cada aluno em concreto, consoante as suas capacidades, aptidões, nível de conhecimentos e ritmo de aprendizagem.
Ser exigente, neste caso, não pode passar por impor uma fasquia igual para todos os alunos, por uma razão muito simples de perceber: não se pode exigir a um aluno aquilo que ele não pode dar. Se um aluno não consegue levantar os pés do chão, não se lhe pode colocar a fasquia a dois metros de altura, mesmo que seja essa a altura que os seus colegas conseguem saltar. Mas é precisamente isso que se faz nas nossas escolas. E depois admiram-se de que haja abandono escolar.
Além disso, a colocação de fasquias de conhecimento por anos de escolaridade, com base no aluno médio, tem um efeito perverso, uma vez que elimina precocemente indivíduos cujas capacidades ainda não desabrocharam completamente. É totalmente falsa a ideia de que as qualidades e as capacidades dos alunos podem ser comparadas nas mesmas idades. Ou seja, o facto de um aluno aos dez anos ser um aluno brilhante e outro da mesma idade ser um idiota não significa que, aos dezoito anos, as posições não se possam inverter completamente. Não é impossível que um aluno que só salte meio metro de altura, quando os seus colegas saltam um metro, possa vir, dentro de dois ou três anos, a saltar mais alto do que os seus colegas, se tiver o acompanhamento adequado. Agora não se pode é atirar o desgraçado para um canto da sala, porque o professor não tem tempo para lhe dedicar, uma vez que só tem duas horas de aula por semana, tem um programa a cumprir e a maioria dos alunos da turma está numa fase muito mais adiantada.
Por outro lado, as reprovações, ao contrário do que por aí se diz, para além de não resolverem o problema dos alunos com menos aptidões (que, o mais certo, se houver rigor, é reprovarem, de novo, no próximo ano), só servem para uma coisa: para desestabilizar, por completo, a turma onde irão ser integrados no ano seguinte, tornando-a ainda mais heterogénea e qualitativamente pior.
Acresce que os alunos reprovados, para além de aumentarem a sua animosidade em relação à escola, acabam inevitavelmente por liderar a turma, por força da idade, com toda a carga negativa que isso tem, quer em termos disciplinares, quer da qualidade do ensino, acabando, quase sempre, por descarregar nos mais novos as suas frustrações pelo seu insucesso. As reprovações na escolaridade obrigatória têm o mesmo efeito numa turma que as pedras num carrinho de mão: quanto maior for a carga de pedras, mais dificuldade tem o professor em andar com o carrinho.
Consequentemente, quem defende (como eu) a escolaridade obrigatória tem de defender, necessariamente, uma escola preparada para dar resposta a todos os alunos que recebe, tendo em conta as suas capacidades, aptidões, nível de conhecimentos e ritmos de aprendizagem. Tem de ser uma escola para todos: para os super, para os médios e para os mais limitados. E o sucesso desta escola tem de ser medido por aquilo que acrescenta a cada aluno em concreto e não pelos resultados dos exames em abstracto.
Novembro de 2007

Alma gémea



É branca a nossa casa, meu amor
e como brilham portas e janelas,
nos dias em que o sol em seu esplendor
carinhosamente incide nelas.

E o jardim de verde foi pintado
por tão suaves mãos, feitas de cor,
com flores coloridas pontuando
em sinais do nosso eterno amor.

Divino este amor, nosso destino
continuarmos juntos no caminho
que escolhemos viver uma vez mais.

Assim em união tão verdadeira
Alma da minha alma, companheira
de tantas vidas, de tantos ideais...

sábado, 28 de novembro de 2015

A minha sugestão


Após a tomada de posse do muito esperado XXI Governo Constitucional, depois de banidos do poleiro os XIX e XX de má memória, deixo aqui ao novo Executivo a seguinte sugestão, depois de ouvidos os representantes do Povo na AR, de molde a começar a reduzir algumas das mais clamorosas desigualdades sociais provindas do mundo laboral, onde se usam desproporções gritantes.
Assim, que de entre aqueles concidadãos com magros vencimentos ou baixas reformas para fazerem face às despesas prementes do quotidiano, e aqueloutros que, postados no topo da pirâmide de todas as empresas, ganham vencimentos, mordomias e astronómicas reformas muito para lá do admissível e verdadeiramente insuportáveis para colmatar o desafogo financeiro empresarial, tanto público como privado, que ainda se dão ao desfrute e à imunidade de colocarem os seus excedentes financeiros fora do país, como se fossem portadores de vida terrena eterna, tem de haver um novo tratamento nesta desumana dualidade remuneratória.
Portanto, um tecto máximo para vencimentos, mordomias e reformas, deve ser implementado de imediato, para que haja mais equidade entre todos.
E não me venham dizer que todos fomos fustigados pelos governos cessantes de igual modo. Um concidadão com uns 30 milhões de euros, mesmo que pagasse de impostos um milhão, ainda ficava com 29 milhões. E quantos e quantos concidadãos, sem emprego, tiveram de entregar a casa ao banco, ficando à mercê de nada?
As classes mais desfavorecidas são as que têm pago a crise que não provocaram. Logo, há que reverter tal situação.
Eu sei que muitos ‘poderosos’ da nação já estão a deitar as unhas de fora e tudo tentam fazer para inquinar as nossas vidas, tentando desacreditar e se possível derrubar o novo Governo.
Só espero que estejamos atentos e suficientemente interventores perante quem tentar evitar que tudo volte a ser como dantes: uma autêntica selva, onde os mais fortes devoram sempre os mais fracos.


José Amaral

Luxos...



Recentemente o Tribunal de Contas emitiu um comunicado revelando o custo exorbitante de das viaturas e dos extras do Parque Automovel do Estado . Na verdade é vergonhoso  o que se passa com os governantes que apesar da miséria que grassa pelo pais continuem de forma despudorada a servir-se de viaturas de topo gama para se deslocarem ao local de trabalho, viaturas essas pagas por todos nós . No dia da posse os portugueses tiveram a oportunidade de observar o desfile dessas viaturas de grande cilindrada,espectáculo degradante, nomeadamente, a “bomba” do “Imperador” Cavaco seguida de seguranças que se faziam transportar  por viaturas de igual potencia . É urgente acabar com estes luxos palacianos num pais em que há cidadãos mal têm dinheiro para comer e se tratar. Tambem neste campo se deve combater a despesa pública , que não resolve é certo os graves problemas financeiros, mas que tem impacto no pais onde a classe politica está normalmente associada a corrupção e ao nespotismo. Os governantes que permitem esta situação deviam ter o mínimo de vergonha combater o esbanjamento de dinheiro que pertence a todos nós . São pobres de ética mas ricos de aparência e de máscaras. Apesar dos “cofres cheios”, se não há dinheiro para alimentar o povo como é que há para comprar esses “brinquedos” ?  Daqui faço um apelo aos candidatos a Presidente e ao futuro governo que façam tudo o que estiver ao seu alcance para de uma vez por todas a estes luxos que constituem uma afronta a todos os portugueses. Façam como na Grécia, os ministros e outras individualidades do Estado não precisam de viaturas do Estado, utilizam os meios próprios, e os transportes.  Mesmo as mordomias dos ex- Presidentes , secretária, motorista, viatura, casa própria, a bem da ética devia acabar . Poupava-se dinheiro que entraria mais nos cofres . Para já há uma esperança de mudança de estilo de vida dos governantes nas palavras de Marcelo Rebelo de Sousa, quando anunciou a sua candidatura, “ garantia de ser um Presidente o mais simples possível , nos meios que usar na vida que levar, nas estruturas que o apoia ,e na segurança que o rodeia”.  Os políticos devem ter a consciência de que os gastos com luxos , é o dinheiro de todos nós que está em jogo , o Estado somos todos nós e por isso acabe-se com o gozo de vaidades . Não é que todos os governantes passem a ser  Varufakis, a irem para os ministérios de motoreta mas quem constantemente pede contenção, devem eles próprios o  a dar o exemplo . 

Francisco Pina

Da Suécia importamos bons carros! Importemos também boa democracia!

O País anda embalado com o romance da formação do novo governo, as negociações entre os partidos de esquerda e o PS, os discursos do PR, as habilidades de Portas e Coelho para capturarem o seu aliado "natural" PS, as confusões entre Assis e Costa, etc. Os cronistas dos jornais e da TV alimentam o romance temperando-o com anódinos arroubos de cultura político-filosófica; a parte menos analfabeta do povo (como eu) vai escrevendo cartas irrelevantes nos espaços dedicados aos leitores; o povo analfabeto ou iletrado (que é a maioria) escuta e lê sem perceber o que escuta nem o que lê. No fundo, andamos todos hipnotizados pelo espectáculo. É como se do próximo governo, qualquer que ele seja, venha a salvação da Pátria. Mas não virá qualquer salvação, que quem nos governa é a corte de Bruxelas, o clube de Bilderberg e algumas famílias podres de ricas mas sem ética nem moral. Portanto, o tema é relativamente pobre!
O tema realmente importante e que temos de deixar resolvido (ou minimizado) para os nossos filhos e netos é apenas um e chama-se CORRUPÇÃO! É deste problema que os acomodados políticos profissionais nos querem desviar a atenção . Eis uma boa parte da sua solução: - como protesto, nas eleições deveríamos votar maciçamente em branco e, simultaneamente, através da Internet, exigirmos dos partidos políticos a "importação" do modelo de democracia menos imperfeita que existe: - o sueco! Afinal, se nós, latinos, nos adaptamos tão bem aos carros e camiões Saab/Scania e Volvo, também nos adaptaríamos ao modelo de social democracia muito exigente, de austeridade e fiabilidade dos governantes suecos! 

José Madureira 
QUE CAVACO SIRVA DE LIÇÃO

Após décadas exercendo os mais altos cargos na vida nacional, Aníbal Cavaco Silva, está prestes a partir. Não deixa saudades ao povo. Como 1º Ministro, foi um desastre. Apesar de o ter sido no tempo das vacas gordas. No tempo em que que aqui vinham desaguar rios de dinheiro vindos de Bruxelas. E que fez ele com todo esse dinheiro? Ultrapassando até diretrizes da CEE/UE,utilizou-o para indemnizar grandes agrários e armadores, destruindo assim a nossa Agricultura e Pescas. Ele, que tanto fala hoje das inesgotáveis potencialidades do nosso mar. Do nosso imenso mar. O homem que “nunca falha e raramente se engana”, que podia ter incentivado o aproveitamento dos nossos melhores solos e excelente clima, para desenvolver a Agricultura, liquidou-a. Está prestes a partir. Só deixa saudades aos privilegiados. À minoria que tem utilizado o país como se de um quintal seu se tratasse. Está prestes a partir, e sai pela porta do cavalo, sem brilho nem glória, tentando até à ultima que o atual Governo não tomasse posse, apenas porque tem o aval crítico do PCP. Apenas porque se propõe que o povo não continue a ser sugado como tem sido. Especialmente nos últimos 4 anos do Governo do seu partido com o outro da direita. Que sirva pelo menos de lição, aos que sucessivamente o elegeram. Aos que sucessivamente elegem Cavacos e depois se arrependem. E aos que não têm tido o engenho e a arte de os dissuadir. Enquanto isso não acontecer, Portugal não muda, nem o seu povo terá mais pão e sossego.
Francisco Ramalho

Corroios, 28 de Novembro de 2015

A 28 DE NOVEMBRO DE 1983 - O CINE -TEATRO MONUMENTAL COMEÇA A SER DEMOLIDO

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O Cine-Teatro Monumental, começa a ser demolido no dia 18 de Novembro de 1983, no lado poente da Praça Duque de Saldanha, em Lisboa, começam a ser abertos buracos no alcatrão, junto ao lancil do passeio, a fim de instalar os pilares de uma vedação. E o primeiro sinal exterior de uma demolição que se aproxima a do Cine-Teatro Monumental, que tinha sido inaugurado 32 anos mais precisamente a 11 de Novembro de 1951.

A capital Lisboa e a cultural, ficaram assim mais pobres.

sexta-feira, 27 de novembro de 2015

Anonymous

Passar cheques em branco, normalmente, dá mau resultado. Assolado por alguma dor e raiva, vou, desta vez, arriscar um pouco. Vou saudar e, ao mesmo tempo, agradecer a acção que, pelos vistos, os Anonymous têm tido na luta contra o Daesh (tanto gosto mais deste nome quanto os próprios o detestam!). Ninguém duvida da sua condição de hackers e, como tal, a maioria de nós opõe-lhes, naturalmente, as máximas reservas. Pensando nas nossas contas bancárias e fiscais, nos nossos dados pessoais, não obstante fornecidos a tudo o que é cão e gato nas burocracias nacional e europeia, cada um de nós, no mínimo, terá o instinto de se retrair um pouco. No caso vertente, com as emergentes e fatais restrições às liberdades de movimentos e outras que as autoridades nos vão infligir (versões reduzidas ou ampliadas do Patriot Act), prejuízo não haverá que alguns, ainda que extravasando certos formalismos, apliquem as suas altas capacidades na destruição do “mal”. Ora, se até as autoridades fazem o mesmo, mas sem resultados fulminantes, por que não organizações como os Anonymous, sem grande estardalhaço publicitário, tentarem ferir gravemente aquela organização terrorista? Estes hackers serão o que forem, defendem-se com máscaras, o que, por norma, é mau sinal, mas merecem o meu respeito. Quando atacam e prejudicam gravemente o Daesh, encho-me de júbilo. Fosse eu um “craque” na informática e, à falta de outros meios, fazia o mesmo. Só espero, num futuro mais ou menos próximo, não vir a ter de me arrepender do apoio que, agora, lhes manifesto. Viver é, de facto, um risco, e manifestar certas opiniões também.  

Público - 07.12.2015

UM PERIGO PÚBLICO

                                         INVERSÃO DO ÓNUS DA PROVA

Reportando-me ao texto saído neste espaço, louvando João Cravinho pelo projecto que há muitos anos apresentou para combater a corrupção e acusando Sócrates de não o ter feito avançar por conveniência própria, acho importante desmascarar não só  a má-fé de que releva tal acusação como a “isenção” de quem o pariu.
De facto, esta boa alma esquece, deliberadamente, os argumentos então aduzidos contra o projecto; esquece, deliberadamente, que os “puros” do Governo que acaba de ser apeado o aprovaram no Parlamento, sendo chumbado no Tribunal Constitucional, com base nos mesmos argumentos que levaram os deputados que sabem o que andam a fazer a não darem andamento a tal “aborto”.
E porquê? Imagine-se que um “maduro” qualquer me acusa de o ter roubado. Sou chamado para interrogatório, ou mesmo detido, sabe-se lá, nego tal acusação mas dizem-me que tenho de provar que não roubei!
Quer dizer, um bandalho qualquer pode acusar um cidadão das maiores malfeitorias e não tem de provar o que diz; o pobre do acusado é que terá de o fazer… É claro que é INCONSTITUCIONAL, mas para os “madureiras” deste país é a Constituição que é inconstitucional…


                                  Amândio G. Martins

PUTIN NÃO BRINCA EM SERVIÇO

   
>   PUTIN NÃO BRINCA EM SERVIÇO NO QUE RESPEITA ÀS MINORIAS ISLÂMICAS E À SUA PÁTRIA
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>   Putin não brinca em serviço no que respeita às minorias islâmicas
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>   Vladimir Putin, presidente da Rússia, "arreia " Forte e Feio nas minorias que querem impor as suas Leis, nos países para onde emigraram.
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>   Até agora só a Noruega, Japão e Austrália tiveram coragem para pôr os Muçulmanos no lugar que lhes compete.
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>   Abençoada seja a Rússia por também alinhar nessa campanha de Interesse Mundial.
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>   Que sirva de exemplo para os Países que não querem prever o que será o Futuro sob uma Governação Islâmica!!!
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>   VERSÃO EM PORTUGUÊS: Conciso e Preciso!!!
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>   No dia 4 de Fevereiro de 2013, Vladimir Putin, o Presidente Russo, falando à DUMA ( Parlamento Russo ) fez o seguinte discurso sobre as situações de tensão que se dão com as minorias na Rússia:
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>   ”Na Rússia vivem Russos”
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>   Qualquer minoria, seja ela donde for ,que queira trabalhar e viver na Rússia, tem que respeitar as Leis que governam a Rússia.
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>   Se preferirem a Lei Sharia, então avisamo-los para irem para os países onde essa seja a lei estatal.
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>   A Rússia não tem necessidade de minorias.
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>   As minorias é que necessitam da Rússia, e nós não lhes concederemos privilégios especiais, nem tencionamos mudar as nossas leis para ir ao encontro dos seus desejos, não importando quão alto gritarem "discriminação".
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>   Será melhor que aprendamos com os suicídios da América, Inglaterra, Holanda e França, se quisermos sobreviver como nação.
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>   Os costumes e tradições Russas não são compatíveis com a falta de cultura ou os modos primitivos da maior parte das minorias.
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>   Quando este honorável corpo legislativo pensar em criar novas leis, deverá ter em mente em primeiro lugar os interesses nacionais, atendendo que as minorias não são Russas.
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>   Os políticos na DUMA prestaram a Putin uma estrondosa ovação, de pé, durante 5 minutos.
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>   Não guarde este assunto só para si.
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>   PARTILHE-O!
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>   Quando é que o " Resto " da Europa " aprende " que os Muçulmanos estão a " minar " a cultura europeia, e já se estão a preparar para serem eles a governar os países europeus, salvo as raras excepções acima apontadas.
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>   Senhores ministros europeus, tenham coragem e imponham as leis dos vossos países, não deixando que os muçulmanos imponham as suas Leis e Religião, sem contra-partidas nos seus países de origem..!
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>   Não queiram ser governados por fanáticos que odeiam tudo o que é ocidental e usam a selvajaria como doutrina punitiva.
>
>   Não queiram ser " muçulmanizados...!


Transcrito da net. Espero não ser acusado de fascista, racista, direitista, etc, Jorge Morais

" O Vigilante e o Moderado"

Quando agradecemos a alguém por alguma coisa recebida, sentimos um alívio e sobretudo uma alegria ou satisfação. É o que acontece hoje comigo pela necessidade que tenho em agradecer ao Jornal de Notícias, pela imagem que faz capa na edição de hoje, 27/11/2015. A foto escolhida para ilustrar o acontecimento da tomada de posse do novo governo, liderado por um descendente de Goa, que se rodeou de uma cega e de um cigano para o assessorar no que for preciso e para tudo ver melhor, é bem o retrato do que foi capaz de fazer o cara de infeliz, saído do paleolítico, sentado no cadeirão, que ainda preside ao país. A capa e a foto, espelha, com soberba o ambiente que um só homem comprometido com o passado trágico da nação e com proximidades amistosas polémicas, e do que ele ainda se propõe ser capaz. As ameaças moribundas, estão bem reflectidas pelo JN, que nos transmite o nojo que aquele personagem, espalhou pelo país e que está bem revelado na foto escolhida para capa do diário aberto que refresca todos os dias as bancas,as mentes, e Portugal que se quer acordado e atento. Obrigado JN!

João Cravinho e a corrupção


Gostei de ler no Público (16 nov.) a entrevista a João Cravinho, homem honrado que fez da corrupção a bandeira da sua luta política. 
Espanta-me que este tema não seja mais debatido pelos cronistas dos jornais, leitores-escritores, comentadores políticos das TVs, programas políticos dos partidos, etc.. E espanta-me porque sendo a corrupção a causa número 1 da pobreza e da crise que vivemos, merecia um debate a nível nacional mobilizador do eleitorado para uma utilização concertada da arma do voto contra a corrupção e os corruptos, exigindo a abolição das leis existentes (facilitadoras da corrupção) e da criação de leis para disciplinarem os governantes e lhes travarem as tentações de corrupção. Lamentavelmente, preferimos discutir assuntos que são simples banalidades quando comparadas com esse monstro chamado corrupção.
A referida entrevista fez-me relembrar que, em 2006, a direcção política do PS, da qual fazia parte José Sócrates, se opôs ao projecto anticorrupção de João Cravinho!
Ora, a pergunta que eu gostaria de fazer a José Sócrates era precisamente sobre os motivos dessa oposição, sendo certo que eu seria um animal muito feroz para lhe exigir uma resposta sem ambiguidades. Por isso (por não poder fazer-lhe perguntas no final da sua sessão de propaganda) é que não fui a Vila Real ouvi-lo na semana passada. E deve ter sido pela mesma razão que ele não quis que lhe fossem feitas perguntas! Assim, no final, foram só palmas.

José Madureira

Umberto Eco faz-me pensar

Umberto Eco é citado no Público de hoje (15 out.), em "Escrito na pedra": - "A leitura é uma necessidade biológica da espécie. Nenhum ecrã e nenhuma tecnologia conseguirão suprimir a necessidade de leitura tradicional."
Concordo com Umberto Eco, o pensador, filósofo e escritor contemporâneo que mais admiro e com quem tenho sempre alguma coisa a aprender. Com este dito, ele obriga-me a reflectir e, de reflexão em reflexão, chegar à questão talvez mais interessante da filosofia, que é a eterna discussão sobre a existência/inexistência de Deus ou, se quisermos, sobre o porquê da religião. (Desde já excluo deste âmbito as manifestações pseudo religiosas, a saber: inquisição, fogueiras, pedofilias, chicotadas, decapitações, etc., reservando as palavras Deus e religião rigorosamente para manifestações de Fé que inspiram a paz e o amor). 
Sei que existem cientistas a investigar a causa da propensão dos humanos para acreditarem num Deus e praticarem uma religião. Recordo um estudo publicado na Science et Vie que até aponta para a existência de uma base genética que predispõe para a religiosidade, o que está em harmonia com o pensamento de Umberto Eco relativamente à leitura.
Portanto, no meu agnosticismo aberto mas inclinado, ora para o teísmo, ora para o ateísmo, pergunto se não existirá também uma necessidade biológica da espécie humana para a crença num Deus, à semelhança daquela que Umberto Eco conclui que existe para a leitura; por outras palavras: será que existe Fé porque existe Deus, de modo semelhante à existência da sede porque existe àgua, ou que existe àgua porque existe sede?
É um tema demasiado assombroso para se esgotar numa carta, mas hoje o meu agnosticismo fica mais inclinado para o lado do teísmo, curiosamente devido a uma reflexão de um agnóstico, pois reconstruindo o pensamento de Umberto Eco, digo: -"Deus é uma necessidade biológica da espécie. Nenhum progresso científico ou tecnológico conseguirão suprimir a necessidade de Deus"!

José Madureira

quinta-feira, 26 de novembro de 2015

IMPÕE-SE VARRER O LIXO INCONSTITUCIONAL


PSD/CDS, tendo após as eleições ficado em minoria na Assembleia da República, tudo tentaram para impedir um governo apoiado por uma maioria de deputados (PS/BE/PCP/Verdes), ignorando a Constituição da República, servindo-se de mentiras e inconcebíveis argumentos.

Já em desespero de causa, Passos Coelho para forcejar eleições, preconiza a alteração da Constituição; e Paulo Portas considera politicamente ilegítimo, o que a lei fundamental estabelece.

As declarações do vice-presidente do PSD, Marco António, em 24.11.2015, após António Costa ser «indicado» para 1.º ministro, uma vez mais pretenderam subverter e escamotear a Constituição do País, que estabelece que as eleições legislativas são para eleger deputados (art.º 133.º, alínea b) e não o 1.º ministro. E ao estafado argumento da alegada tradição, Marco António acrescentou que os debates eram entre presumíveis candidatos à chefia do governo. Ou seja, mais importante que a lei, são critérios e opções mais que discutíveis da comunicação social.

O antagonismo à Constituição da República, foi aliás prática corrente do ex-governo PSD/CDS, com permanentes confrontos com a mesma, quer no âmbito de Orçamentos de Estado, quer noutra legislação.

Também o presidente Cavaco Silva navegou nas mesmas águas, como confirma a sua nota de 24.11.2015, onde para além de «Indicar» (em vez de indigitar ou nomear) António Costa para 1.º ministro, justifica tal com a impossibilidade constitucional que tem, de dissolver a Assembleia da República e convocar eleições legislativas.

Para além da sua anterior e contestada acção governativa, o que PSD/CDS fizeram e disseram após as eleições de 4 de Outubro, demonstra que o seu afastamento do governo é também um necessário acto de higienização ética e política e que se impõe varrer o lixo inconstitucional que produziram.

Uma questão de "crédito"

Mal soube da notícia, fui a correr à mercearia do senhor Pedro para cancelar o “asa branca”, que tinha com a antecedência necessária, encomendado para o Natal - acontecimento que nos faz perder algum senso - logo que o desmentido da devolução da sobretaxa do IRS que estava  na salgadeira das promessas do PàF, propriedade da Casa Coelho-Portas & Cª. Empresa de  importação e exportação, que tinha prometido devolver nas vésperas dos dias das vésperas eleitorais, o anunciou às postas. Não sei, e temo se vou a tempo, pois estes compromissos entre Homens de boa-fé, o cliente e o merceeiro, são matéria séria, palavra para honrar. Expus-lhe o problema em que me via, e ele a par da situação, parece ter compreendido e logo ali em cima do balcão, junto à balança que pesa o pagamento, concordamos em reduzir a encomenda para apenas uma badana e um rabo do costume. Agradeci a sua generosidade no conserto do negócio. Assim, talvez me seja mais fácil eu cumprir parte do pedido então feito, quando acreditei no “crédito fiscal” que o Coelho e a Maria dos cofres a abarrotar repetiam de que iriam-me premiar com 35% da sobretaxa do IRS, e eu feliz e contente o aplicaria no “Asa Branca da Noruega”. Como a mentira triunfou e veio à tona, eu e o sr. Pedro da Casa do Bacalhau, especial e importado, lá temos que continuar reduzidos a uns “badanas” e ficar com o “rabo” a assar. O costume!

Crise e educação


Crise é das palavras que mais vezes se tem citado nos últimos anos.
Educação é a assimilação e a prática de regras e de valores que nos tornam mais capazes de viver em sociedade
Estas duas palavras interligam-se com demasiada frequência, pois é essencialmente durante situações de crise, individual ou social, que se detecta a existência da educação, ou a falta dela.
Isto a propósito da utilidade da “crise” que na minha opinião tem servido para aferir conceitos e atitudes o  que nem sempre a família/educadores conseguiram fazer.
Ninguém dúvida que a maioria dos pais ama os seus filhos. Ninguém dúvida também que todos gostam de lhes dar melhores condições de vida, melhores que a deles próprios.
Muitas vezes dá-se acima das posses para suprir, quem sabe, alguma falta de acompanhamento, ou por não saber gerir a manipulação dos filhos, ou simplesmente porque é mais fácil dizer que sim do que dizer que não.
Por tudo isso é que a educação é uma das missões mais ingratas do ser racional.
Pelo que está dito acima o que se verifica, não olhando aos aspectos negativos que a crise tem desencadeado, observa-se que muitas pessoas mudaram positivamente comportamentos, tais como, levar a “comidinha” para o emprego: homens e mulheres, jovens e menos jovens o fazem, de uma forma muito descontraída, tornou-se moda até; 
já não caem os “parentes” na lama ao aceitar um emprego de salário mínimo mesmo quando se tem formação académica superior, os chamados “doutores”.
Faz-se agora uma gestão do dinheiro e das despesas, com maior bom senso, porque o que antes era um emprego vitalício agora é, quase sempre, precário.
A crise serviu pois para complementar o que em muitos casos foi a insuficiência da educação, do bom exemplo a seguir.

Logo a crise tem sido uma grande pedagoga.