Após a tomada de posse do muito esperado XXI Governo
Constitucional, depois de banidos do poleiro os XIX e XX de má memória, deixo
aqui ao novo Executivo a seguinte sugestão, depois de ouvidos os representantes
do Povo na AR, de molde a começar a reduzir algumas das mais clamorosas
desigualdades sociais provindas do mundo laboral, onde se usam desproporções
gritantes.
Assim, que de entre aqueles concidadãos com magros
vencimentos ou baixas reformas para fazerem face às despesas prementes do
quotidiano, e aqueloutros que, postados no topo da pirâmide de todas as
empresas, ganham vencimentos, mordomias e astronómicas reformas muito para lá
do admissível e verdadeiramente insuportáveis para colmatar o desafogo
financeiro empresarial, tanto público como privado, que ainda se dão ao
desfrute e à imunidade de colocarem os seus excedentes financeiros fora do
país, como se fossem portadores de vida terrena eterna, tem de haver um novo
tratamento nesta desumana dualidade remuneratória.
Portanto, um tecto máximo para vencimentos, mordomias e
reformas, deve ser implementado de imediato, para que haja mais equidade entre
todos.
E não me venham dizer que todos fomos fustigados pelos
governos cessantes de igual modo. Um concidadão com uns 30 milhões de euros,
mesmo que pagasse de impostos um milhão, ainda ficava com 29 milhões. E quantos
e quantos concidadãos, sem emprego, tiveram de entregar a casa ao banco, ficando à mercê de
nada?
As classes mais desfavorecidas são as que têm pago a crise
que não provocaram. Logo, há que reverter tal situação.
Eu sei que muitos ‘poderosos’ da nação já estão a deitar as
unhas de fora e tudo tentam fazer para inquinar as nossas vidas, tentando
desacreditar e se possível derrubar o novo Governo.
Só espero que estejamos atentos e suficientemente
interventores perante quem tentar evitar que tudo volte a ser como dantes: uma
autêntica selva, onde os mais fortes devoram sempre os mais fracos.
José Amaral
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