Efectivamente não tem sido somente o Diário de Notícias, jornal com cerca de 151 anos de existência, e que há uns longos tempos, tem vindo lentamente, sorrateiramente e gradualmente a calar de vez a voz de alguns dos seus leitores, cortando por completo o seu espaço de opinião que dispunham para os habituais leitores-escritores de cartas, que naquele espaço podiam expor as suas opiniões…e, assim como diz a canção de Francisco Fanhais…”quebraram o bico ao rouxinol…rouxinol sem bico não pode cantar”. E, assim é uma realidade. Igualmente é verdade também que todos aqueles, que como eu, protestaram em devido tempo contra esta atitude “pidesca” de proceder do Diário de Notícias, de terem praticamente acabado por cortarem aquele espaço da secção das “cartas dos leitores”, e que o jornal tinha passado da censura do lápis azul, para pior, para a censura do lápis vermelho, foram severamente penalizados, e completamente vetado(s) e o(s) seu(s) nome(s), naquele espaço têm vindo gradualmente e dia após dia a serem banido(s) completamente por este diário. Provavelmente porque alguns desses leitor(es) que decerto estariam a ser demasiados incómodos e perturbadores para algumas classes da nossa sociedade, em especial a classe “politiqueira”.
Mas efectivamente não foi somente aquele jornal, o Diário
de Notícias, que com o seu sentido “pidesco” resolveu acabar, volto a
repetir, lentamente e sorrateiramente, com aquele espaço. Agora descobri, coisa
que não foi nada difícil, que igualmente a revista semanal Notícias Magazine, resolveu ela também cortar o
espaço que era dado aos leitores, com a sua secção que era de grande interesse
como, “Faça-se Ouvir”, em que eram oferecidos aos leitores todas
as semanas pelo menos cerca de quatro páginas, para ali, como era lema da
revista…”Esta página é para os leitores. Para que protestem, dêem ideias e
opiniões, refilem, e se façam ouvir…escrevam muito. Ficamos ansiosamente à
espera. E, assim foi, durante os anos de 2000, 2001, 2002…2006, 2007,
até mesmo 2010 e anos seguintes, pois guardo religiosamente essas revistas que
comprovam, o que acabo de afirmar.
Infelizmente por razões que desconheço, (mas tenho, como
um reles leitor, porventura direito a explicações? efectivamente que não, tenho
que reconhecer…mas), e a partir da edição de 01 de Novembro, o espaço dos leitores
passou-se a chamar “Do leitor”, onde só são aceites somente comentários dos
artigos dos colaboradores da própria revista. Aquele espaço foi muitíssimo
reduzido, e poucas opiniões são publicadas, passando neste momento a ser mais
uma revista, mais virada, para a publicidade de modas e bordados, publicidade
para determinadas marcas de vinho, e outras modernices, etc. etc.
Aproveitando o facto do dia 3 de Maio de 2015, ter sido o
DIA INTERNACIONAL DA LIBERDADE DE IMPRENSA, resolvi, chamar no bom sentido, a
atenção da citada revista Notícias Magazine, para o facto de
ter vindo a verificar que a secção “Faça-se Ouvir” tinha deixado
praticamente de ser um espaço reservado para os leitores, que tinham ali ao seu
dispor a possibilidade para expressarem e exporem as suas ideias…, resultado da
minha ousadia, fui lixado, aliás tramado.
Como já não tenho idade para “graxas”, nem bajular seja a quem for, em especial à directora daquela revista Catarina Carvalho, esta, achou por bem vetar a minha pessoa, e apagar o meu nome daquele espaço, o que até achei graça, pois a revista até é de borla, pois vem acompanha por um jornal, e as suas folhas sempre servem para forrar a gaiola de uma caturra do meu neto Pedro. Agora pedir vassalagem não peço, nem me ajoelho a mendigar, seja o que for, porque felizmente ainda vou tendo à disposição o nosso “blogue” A Voz da Girafa, para indo toscamente desenhando e dizendo uns quantos disparates.
Como já não tenho idade para “graxas”, nem bajular seja a quem for, em especial à directora daquela revista Catarina Carvalho, esta, achou por bem vetar a minha pessoa, e apagar o meu nome daquele espaço, o que até achei graça, pois a revista até é de borla, pois vem acompanha por um jornal, e as suas folhas sempre servem para forrar a gaiola de uma caturra do meu neto Pedro. Agora pedir vassalagem não peço, nem me ajoelho a mendigar, seja o que for, porque felizmente ainda vou tendo à disposição o nosso “blogue” A Voz da Girafa, para indo toscamente desenhando e dizendo uns quantos disparates.
Mário da Silva Jesus
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