domingo, 29 de novembro de 2015

Alma gémea



É branca a nossa casa, meu amor
e como brilham portas e janelas,
nos dias em que o sol em seu esplendor
carinhosamente incide nelas.

E o jardim de verde foi pintado
por tão suaves mãos, feitas de cor,
com flores coloridas pontuando
em sinais do nosso eterno amor.

Divino este amor, nosso destino
continuarmos juntos no caminho
que escolhemos viver uma vez mais.

Assim em união tão verdadeira
Alma da minha alma, companheira
de tantas vidas, de tantos ideais...

3 comentários:

  1. Lindo é de ler, mas quão difícil de encontrar, quão distante da realidade! Escreveu um grande poeta da minha terra, António Feijó: "Pela montanha alcantilada/Todos quatro em alegre companhia/O amor, o tempo, a minha amada/E eu subíamos um dia. Da minha amada no gentil semblante/Já se viam indícios de cansaço/ O amor passáva-nos adiante/E o tempo acelerava o passo" (...) Ou aquele poeta brasileiro: "Que seja eterno enquanto durar"...

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    1. Lindo esse poema do Antonio Feijo! Maldade juntá-lo à minha pseudo poesia.
      Quanto à alma gémea acredito que existe às vezes um pouco escondida outra vezes à frente dos nossos olhos, mas nós com os filtros que criamos e tantas crenças erradas, nem sempre temos a paciência e a bondade de olharmos a alma do outro como deveríamos. Fique bem.

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    2. Este comentário foi removido pelo autor.

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